Logo Logo Logo Logo Logo

Mais uma que se retira...

Depois de WPP e Interpublic, o Publicis Groupe também entrou para a lista das empresas que encerraram suas operações na Rússia. A holding anunciou a passagem do comando das atividades locais ao Chairman e fundador da Publicis na Rússia, Sergey Koptev (foto), e afirmou que garantirá o salário dos funcionários

Divulgação

"Ao ceder o controle de nossa operação na Rússia a Sergey, estamos assegurando um futuro a nossos colegas enquanto, imediatamente, interrompemos todas as nossas operações, engajamento e investimentos na Rússia”, declarou Arthur Sadoun, CEO e Chairman do Publicis Groupe.

A guerra na Ucrânia vem gerando consequências não apenas no cenário geopolítico europeu, mas também no ambiente de negócios das grandes empresas de comunicação. Depois de WPP e Interpublic anunciarem o encerramento de suas operações na Rússia, o Publicis Groupe tomou a mesma decisão e entrou para lista das holdings que deixaram o país.

Em comunicado oficial divulgado em março, o Grupo francês anunciou a interrupção de seus negócios e investimentos em território russo, e a passagem do controle das operações ao Chairman e fundador da Publicis na Rússia, Sergey Koptev, com a condição clara, no contrato, de garantir o futuro dos funcionários da companhia.

Desde o início da invasão, estamos trabalhando na ideia de sair da Rússia por condenarmos fortemente a agressão unilateral contra a Ucrânia. Estamos comprometidos a tomar fortes ações que respondam à gravidade da situação. Mas estivemos determinados em levar o tempo necessário para ter uma solução que verdadeiramente privilegiasse as pessoas, porque os 1200 funcionários que temos na Rússia são nossas pessoas também. Não poderíamos simplesmente abandoná-los. Ao ceder o controle de nossa operação na Rússia a Sergey, estamos assegurando um futuro a nossos colegas enquanto, imediatamente, interrompemos todas as nossas operações, engajamento e investimentos na Rússia”, declarou Arthur Sadoun, CEO e Chairman do Publicis Groupe.

O Publicis Groupe também ressaltou que vem tomando todas as medidas possíveis para proteger os colaboradores que mantém na Ucrânia, fazendo disso a prioridade número 1 da companhia. “Estamos em contato diário com essas 350 pessoas e fazendo o que podemos para protegê-los. Desde os sistemas de alerta de segurança ao apoio psicológico e físico, como a ajuda com a concessão de vistos e garantias de salários para todos ao longo do ano, continuaremos ao seu lado, sendo exaustivos nas soluções que trazemos e imediatos na ajuda que fornecemos”, diz Sadoun.