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Avatares no Jornalismo

Um ano após sua saída da CNN Brasil, Douglas Tavolaro (foto) está de volta ao mercado, desta vez de startups, ao investir no jornalismo virtual. A ideia é desenvolver avatares de repórteres e apresentadores de telejornais no mercado brasileiro

Divulgação

A proposta de Tavolaro para o mercado brasileiro é o desenvolvimento de avatares de repórteres e apresentadores de telejornais e redes sociais. A ideia é que jornalistas virtuais, que só existem nos computadores, produzam textos noticiosos e apresentem programas como se fossem humanos.

Um ano atrás, o executivo Douglas Tavolaro deixava o comando da operação da CNN no Brasil. Sua saída, na época, surpreendeu o mercado, uma vez que o canal de notícias havia acabado de completar um ano no ar e por Tavolaro ter sido o responsável por toda a construção do projeto aqui no Brasil.

Ao deixar a CNN Brasil, o executivo também vendeu a sua participação na empresa a Rubens Menin, que já era seu sócio no projeto e que, desde então, tornou-se o único sócio acionista da companhia.

Com o montante que conseguiu com a venda de suas ações, Tavolaro então decidiu se dedicar ao mercado das startups nos Estados Unidos e em Portugal, tornando-se sócio de algumas empresas dedicadas à inovação e inteligência artificial voltadas ao Jornalismo. Tais empresas oferecem soluções que combinam tecnologia com o cotidiano do Jornalismo e da produção de conteúdo.

Ao que tudo indica, a proposta de Tavolaro para o mercado brasileiro é o desenvolvimento de avatares de repórteres e apresentadores de telejornais e redes sociais. A ideia é que jornalistas virtuais, que só existem nos computadores, produzam textos noticiosos e apresentem programas como se fossem humanos. Para o executivo, a aposta é de que, mais cedo ou mais tarde, a tecnologia irá mudar a maneira de se fazer Jornalismo.  

O uso de inteligência artificial na área jornalística não é exatamente algo inédito. Hoje em dia já é possível encontrar programas que produzem textos jornalísticos proporcionam experiências com apresentadores virtuais em diversos países. Aqui mesmo, no Brasil, em 2004, o programa “Fantástico” já teve a sua âncora digital, batizada de Eva Byte.

Ainda é muito cedo para falar dos resultados. Contudo, o desenvolvimento de tecnologia tende a criar humanos digitais perfeitos e de alta qualidade para a TV digital, aplicativos, sites e serviços de notícias.