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#VozPreta

Projeto é uma ferramenta digital realizado pela Revista Raça e conceituado pela FCB Brasil, cuja finalidade é complementar automaticamente tweets dos usuários com citações de vanguardistas

Divulgação

A Revista é considerada a maior em conteúdo relacionado à cultura negra na América Latina e, ao longo de suas edições, construiu o trabalho de divulgação de personalidades.

No último dia 4 de abril, data da morte do líder e ativista Martin Luther King, a Revista Raça lançou o projeto “#VozPreta”, uma ferramenta digital veiculada nos tweets dos usuários que tem por objetivo dar mais visibilidade e ampliar a repercussão de vozes negras.

A campanha simboliza os 25 anos da revista mensal, e a ideia é preencher o espaço de caracteres vagos dos tuítes com personalidades negras. O projeto é conceituado pela FCB Brasil e foi desenvolvido no FCB Studio, unidade independente de negócios dentro da agência que engloba as áreas de Produção, Conteúdo e Tecnologia.

Atualmente, são mais de 2000 tags cadastradas no site da plataforma e cerca de 1000 tweets já prontos, em um processo contínuo com um “banco de dados vivo” que reúne sugestões do público e também atualizações com conteúdo da própria revista.

A Raça é cliente da FCB há mais de um ano, e o projeto faz parte da estratégia do veículo de integrar o impresso com o universo digital e ampliação do alcance. A Revista é considerada a maior em conteúdo relacionado à cultura negra na América Latina e, ao longo de suas edições, construiu o trabalho de divulgação de personalidades. A curadoria manual da equipe da agência foi feita, então, a partir de pesquisas e do resgate do acervo existente.

Temos interesse em saber por que, se pessoas negras são vanguardas e destaques, esses nomes e sobrenomes não são ditos?”, questiona Michele Carlos, Supervisora de Conteúdo da FCB e responsável pela curadoria dos tweets.

A ideia era comtemplar, num leque de possibilidades na casa das centenas e dos milhões, a diversidade de pessoas negras – não apenas no vanguardistas de movimentos, mas também em agentes transformadores de sua própria comunidade.

Quando o usuário inicia um tuíte no site, o assunto é identificado por meio de palavras-chave e o sistema traz referências negras relacionadas ao tema para preencher os caracteres não utilizados.

A plataforma é focada na referenciação de personalidades por meio da “#VozPreta” e de conteúdo essencialmente textual. A baiana Maria Odília Teixeira – que desafiou a sociedade no início do século XX e se tornou a primeira médica negra do Brasil – e Guilherme Dias – que amplia conhecimentos e funda o Guia Negro, principal plataforma negra de turismo do país – são alguns exemplos.

Novas estratégias de engajamento podem ser utilizadas futuramente. Acervos da Raça, como fotografias de personalidades negras, serão usados na divulgação da campanha nos meios digitais e também em OOH”, diz Pedro Araújo, Diretor de Criação e Inovação da FCB Brasil.