Inovação é a palavra da vez no mundo dos negócios - uma das mais propagadas no século XXI. Seja qual for o segmento, as empresas devem sempre buscar o novo, manter a mente aberta e curiosa para aprender. E por incrível que pareça, o número de empresas que inovam ainda insuficiente, enquanto, por outro lado, as empresas que estão procurando pelo novo estão saem na frente das demais. No entanto, vale lembrar que não podemos pensar em inovação de maneira desordenada.
A sugestão é trabalhar três tecnologias que mais ajudam no funcionamento das novidades, como a acoplada, de serviços e de impulsionamento. A tecnologia acoplada, é responsável pelo fenômeno da desmaterialização das coisas, uma vez que produtos ou serviços estarão inseridos em outros ou funcionando com estruturas menores. Por exemplo, o aparelho celular, onde encontramos várias facilidades diferentes dentro de um mesmo produto. A segunda tecnologia é a de serviços que pode substituir algumas atividades cotidianas ou até mesmo fazer desaparecer algumas profissões no mercado. Um exemplo do uso da tecnologia de serviços é o carro, que inovou com o passar dos tempos e tornou o câmbio automático popular. Bem como os modelos mais atuais que estacionam praticamente sozinhos. E por fim, a última e não menos importante, a tecnologia de impulsionamento, que cria exponencialidade e novos mercados, como é o caso das redes sociais e dos apps.
Diante de todos esses aspectos, é fundamental observar o comportamento da sociedade, como ela está se movimentando e o mais importante: o novo, algo que ninguém viu e o mercado não esperava. É necessário criar um diferencial para ser competitivo e isso depende de uma mudança, pois a sociedade está cansada de consumir mais do mesmo. Em contrapartida, existe uma grande dificuldade das pessoas em acompanhar a inovação e isso acontece quando o desenvolvimento ou a criação tecnológica se torna maior do que a capacidade de aprendizado, criando uma espécie de “bolha tecnológica” entre todos os envolvidos. Quando a mudança supera a capacidade de se adaptar às inovações, ocorre uma ruptura, o que nos faz sentir obsoletos por causa das alterações rápidas. Isso acontece porque a soma do conhecimento que existe ultrapassou e a capacidade de aprendizado.
Estamos vivenciando ciclos mais curtos de inovação, cada vez com menos tempo para aprendermos a nos adaptar. Isso é fato! É só pensarmos num passado não muito distante, onde as coisas tinham um tempo de validade maior, porém, com o novo ritmo vertiginoso de mudanças, está havendo uma espécie de angústia na sociedade, onde vamos deitar sentindo-nos rei e, se dormirmos muito, acordamos súditos. Diante de todas as transformações necessárias, convido-o a pensar em alguma inovação para seu negócio, produto ou serviço. Pense em algo revolucionário que cause uma sensação no mercado e no consumidor. Lembre-se de que não pode ser mais do mesmo, é preciso ser ansiado. Orgulhar-se por ser apenas conhecido, sinceramente, é coisa do passado. O que vale agora é ser desejado. Pense nisso!
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