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O que pensa o eleitor brasileiro?

A quinta rodada da pesquisa feita pelo Instituto FSB para o banco BTG Pactual trouxe novas perspectivas para a disputa eleitoral de 2022. A pesquisa também mostrou dados de avaliação de governo e informações sobre economia e inflação, que são, na visão dos eleitores, os principais problemas da economia brasileira.

Divulgação

A quinta rodada da pesquisa feita pelo Instituto FSB para o banco BTG Pactual trouxe novas perspectivas para a disputa eleitoral de 2022. A pesquisa também mostrou dados de avaliação de governo e informações sobre economia e inflação, que são, na visão dos eleitores, os principais problemas da economia brasileira.

A diferença entre o ex-presidente Lula (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) na disputa eleitoral de 2022 encolheu ao longo das últimas quatro semanas, é o que revelam os resultados da 5ª pesquisa feita pelo Instituto FSB para o banco BTG Pactual. A diferença foi observada tanto na votação espontânea quanto nos cenários estimulados de primeiro e segundo turnos. A pesquisa também mostrou dados de avaliação de governo e informações sobre economia e inflação.

No cenário espontâneo, em que não são apresentados os nomes dos candidatos aos entrevistados, Lula aparece com 39%, dois pontos a menos do que tinha há quatro semana, permanecendo na margem de erros. Já Bolsonaro aparece com 31%, dois pontos a mais do que na ultima pesquisa, também dentro da margem de erros.

No cenário estimulado de 1º turno, o petista oscilou de 44% para 43%, enquanto o presidente foi de 32% para 33%. Com isso, a diferença entre os dois primeiros colocados encolheu de 12pp para 10pp. Ciro (PDT) oscilou de 9% para 8% e Simone Tebet (MDB), de 2% para 3%. Fenômeno parecido se deu na simulação de 2º turno: Lula foi de 54% para 52% e Bolsonaro, de 36% para 37%, o que levou a diferença a encolher de 18pp para 15pp.

No campo da economia, após uma melhora há duas semanas, o percentual de eleitores que apostam no aumento da inflação nos próximos 3 meses voltou a subir, de 63% para 65%. A pesquisa revela ainda que 54% dos brasileiros estão pessimistas quanto à economia do país, por acreditarem que ela está ruim ou muito ruim e vai permanecer igual ou até mesmo que vai piorar nos próximos três meses, enquanto 38% apresentam viés otimista.

Apesar dos novos desgastes na economia, como o recente aumento dos combustíveis, Bolsonaro mantém 1/3 dos votos no cenário estimulado, oscilando de 32% para 33%. Já Lula, no acumulado das últimas quatro semanas, recuou de 46% para 43%”, explica Marcelo Tokarski, sócio-diretordo Instituto FSB Pesquisa.

A Inflação e desemprego foram os principais problemas da economia brasileira na visão dos eleitores, mas a percepção do principal problema da economia varia conforme o perfil do eleitor. “A polarização das eleições se repete na visão sobre as prioridades da agenda econômica. Nesse cenário, os temas do desemprego e da inflação são os que despontam como as mais relevantes no momento”, aponta André Jácomo, Diretor do Instituto FSB Pesquisa.

O Instituto FSB ouviu, por telefone, duas mil pessoas entre os dias 24 e 26 de junho. A pesquisa está registrada no TSE sob o número BR-05022/2022.