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“Esse é um passo claro da LATAM para uma aviação mais sustentável. Já estamos tomando medidas concretas neste momento e nessa direção, para priorizar parceiros com soluções que contribuam para a redução da pegada de carbono. Nosso compromisso é seguir em frente para que possamos expandir essa e outras iniciativas para todos os aeroportos em que voamos”, afirma Jerome Cadier, CEO da LATAM Brasil.
A LATAM acaba de se tornar a primeira companhia aérea no Brasil a utilizar 100% de energia elétrica em suas operações no solo. Isso porque, desde o último dia 28 de junho, a operação de Ground Handling (atendimento de rampa) de pelo menos metade dos voos da empresa em Belo Horizonte/Confins – o que equivale a 10 voos diários atualmente – vem sendo totalmente realizada por equipamentos movidos a energia elétrica em vez de diesel de forma exclusiva. Essa iniciativa fará com que a LATAM deixe de emitir 114 toneladas de CO² pelos próximos 12 meses no aeroporto mineiro. Tal volume equivale ao consumo de CO² dos equipamentos movidos a diesel usados para atender sua operação hoje.
O projeto piloto recebeu o investimento de mais de R$ 30 milhões e foi desenvolvido em parceria com a Real Aviation e a BH Airport. A ação está totalmente ligada à renovada estratégia de Sustentabilidade do Grupo LATAM, anunciada no ano passado. No pilar de Mudanças Climáticas, a companhia tem como meta ser uma empresa 100% Carbono Neutro até 2050.
“Esse é um passo claro da LATAM para uma aviação mais sustentável. Já estamos tomando medidas concretas neste momento e nessa direção, para priorizar parceiros com soluções que contribuam para a redução da pegada de carbono. Nosso compromisso é seguir em frente para que possamos expandir essa e outras iniciativas para todos os aeroportos em que voamos”, afirma Jerome Cadier, CEO da LATAM Brasil.
Derick Barboza, Diretor de Aeroportos da LATAM Brasil, explica que a escolha pelo Aeroporto Internacional de Belo Horizonte para ser o piloto desse projeto se deu pelo rápido entendimento por parte dos parceiros – Real Aviation e BH Airport – das prioridades de Sustentabilidade da companhia e também do comprometimento que eles já demonstravam pela causa. “Foi juntar a fome com a vontade de comer. Estamos confiantes no sucesso dessa ação e esperamos inspirar outras empresas e parceiros a adotarem a mesma prática. Aqui, em Belo Horizonte, nossa meta é ter 100% dos nossos voos (o equivalente a 25 voos diários futuramente) com operação de solo elétrica até o final de 2023”, conta.
Ao passo que a LATAM investiu na exclusividade e priorização de parceiros que oferecem soluções mais sustentáveis para atender ao seu compromisso, a Real Aviation, por sua vez, optou pela compra dos equipamentos de Ground Handling movidos 100% a energia elétrica – uma tecnologia em expansão, porém ainda de difícil aquisição. “Para atender 10 voos diários da LATAM, compramos cinco equipamentos 100% elétricos, sendo um rebocador, dois tratores de bagagens e duas esteiras para carregamento de bagagens. Eles vieram da França e demoraram quatro meses para chegar ao Brasil. Entretanto, não temos dúvida de que fizemos a escolha certa, pois apostamos na longevidade de nossa parceria com a LATAM e sabemos que é uma tecnologia que veio para ficar”, explica Adriano Bruno, CEO da Real Aviation.
Já a BH Airport optou por investir em infraestrutura para oferecer os pontos de energia para o carregamento desses equipamentos do Ground Handling, por meio da construção de uma subestação e a instalação de equipamentos próprios para suportar a operação. “Esse investimento faz parte da estratégia corporativa do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte para ser considerado como um ‘Aeroporto Verde’, conforme Certificação Internacional de Aeroportos da América Latina. Já somos reconhecidos por essa atuação, e essa é mais uma grande iniciativa focada na Sustentabilidade que estamos preparando para o nosso aeroporto e que devemos anunciar em breve. Quando vimos a convergência de interesse nessa parceria e sinergia com nossos planos, prontamente unimos forças para viabilizar essa solução”, conta Kleber Meira, CEO da BH Airport.