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A nova jornada do aço

Mais diversa em seus times e em seu campo de atuação, a Gerdau amplia sua comunicação “b2p” (business to people). Segundo Pedro Torres (foto), Líder Global de Comunicação e Marca da empresa, a meta é se tornar uma “love brand” para seus consumidores e clientes

Divulgação / LinkedIn

“O primeiro trabalho, enorme, foi de mudança cultural, para uma empresa mais simples, ágil, diversa e inclusiva”, conta Pedro Torres, Líder Global de Comunicação e Marca da Gerdau, que integra o time da companhia desde 2019 e vem colaborando no projeto de prepará-la para o futuro.

Desde 2018, a Gerdau, maior produtora brasileira de aço, tem pela primeira vez um CEO de fora da família, que é acionista controladora da empresa. Gustavo Werneck, que já soma mais de 17 anos de casa, assumiu a posição e, desde então, vem atuando para modernizar a companhia, que já contabiliza 121 anos de atuação no mercado e está presente em 10 países.

O primeiro trabalho, enorme, foi de mudança cultural, para uma empresa mais simples, ágil, diversa e inclusiva”, conta Pedro Torres, Líder Global de Comunicação e Marca da Gerdau, que integra o time da companhia desde 2019 e vem colaborando no projeto de prepará-la para o futuro.

O reflexo, após intenso movimento interno de mudanças de mindset e políticas, tem sido visto agora da porta para fora, num reposicionamento da marca para ações que gerem experiências “b2p” (business to people) e tenham como objetivos atrair jovens talentos, divulgar as ações de Sustentabilidade e estreitar o laço com seus multi-stakeholders, por exemplo, em ações de patrocínio.

Na esfera da Sustentabilidade, Torres ressalta que o aço é infinitamente reciclável e nunca perde sua propriedade. Tal fato, associado à uma maior consciência ambiental global, faz com que o produto seja até mais desejado hoje em dia. “Vendemos aço para a Tesla e todas as grandes montadoras do mundo. Hoje, elas também são cobradas para terem uma pegada menor de carbono. Isso tem virado para nós um grande diferencial”, comenta.

Em 2020, a Gerdau lançou o “Gerdau Next”, iniciativa que olha para outros mercados de energias renováveis e colaboração com startups. O objetivo é que, até 2030, 20% das receitas não provenham do aço. Atualmente, existem oito empresas que realizam estudos de novos materiais – como o grafeno – até soluções em logística e mobilidade. Com isso, a Gerdau agora se enxerga como plataforma de negócios, e não apenas como produtora de aço. “2021 já foi o melhor resultado da história da Gerdau, em faturamento e em lucro. E o primeiro trimestre deste ano também. Toda essa agenda de mudanças e conexão da companhia com desafios da sociedade, estão trazendo resultados para dentro de casa também”, pontua Torres.

A ideia, à médio e longo prazos, é que essas ações externas façam da Gerdau uma “love brand” na indústria brasileira. Internamente, a empresa também abraçou compromissos e metas importantes. Entre os anos de 2020 e 2021, o programa de bônus dos executivos passou a ser vinculado a metas como o número de mulheres em posições de liderança e redução de CO², mesmo a Gerdau já figurando em uma posição privilegiada no tema em relação às concorrentes do segmento.