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O que pensa o eleitor brasileiro?

Instituto FSB divulga os resultados da sétima rodada da pesquisa sobre a corrida eleitoral de 2022, encomendada pelo banco BTG Pactual. Foram analisadas as intenções de voto para as eleições presidenciais de outubro, bem como a avaliação do atual Governo e informações acerca da inflação e economia brasileira

Divulgação

A sétima rodada da pesquisa eleitoral realizada pelo Instituto FSB para o banco BTG Pactual mostrou que nem mesmo as medidas econômicas adotadas pelo atual Governo foram suficientes para mudar significativamente o quadro eleitoral.

Cerca de 54% do eleitorado brasileiro já está a par da redução no preço dos combustíveis e da aprovação da PEC Emergencial, além de aprovar o aumento do “Auxílio Brasil” para R$ 600,00 e do “Vale Gás” para R$ 120,00, bem como a criação do “Vale Diesel” para os caminhoneiros. Contudo, tais medidas promovidas pelo Governo e apoiadas pelo Congresso Nacional não foram suficientes para alterar o quadro eleitoral. E nem a forma como a população avalia o Executivo Federal. É o que indicam os resultados divulgados na sétima rodada da pesquisa feita pelo Instituto FSB para o banco BTG Pactual sobre a corrida eleitoral de 2022. Foram divulgadas, ainda, as intenções de voto para as eleições presidenciais de outubro, uma avaliação do atual Governo, além de informações acerca da economia e da inflação.

De acordo com a pesquisa, depois de uma oscilação para baixo nas últimas três rodadas, o ex-Presidente Lula obteve um crescimento de 3pp nas últimas duas semanas, atingindo 44% das intenções de voto no 1º turno e sendo o único candidato a se movimentar fora da margem de erro da pesquisa (2pp). Jair Bolsonaro, por sua vez, se manteve estável, com 31%, oscilando 1pp para baixo em relação há duas semanas. Todos os demais candidatos também oscilaram dentro da margem. Numa simulação de 2º turno, os resultados permanecem praticamente iguais, com o petista oscilando de 53% para 54%, e o atual Presidente oscilando de 37% para 36%.

Nas eleições de 2022, temos uma novidade. O eleitor nunca esteve tão decidido em quem votar, faltando mais de dois meses antes da eleição. O percentual alto de 75% é um sinal da polarização eleitoral, que faz com que o eleitor antecipe suas escolhas, mesmo antes de a corrida presidencial se tornar oficial”, declara André Jácomo, Diretor do Instituto FSB Pesquisa.

No âmbito da avaliação acerca do atual Governo, também não foram notadas mudanças muito significativas, uma vez que a aprovação do Governo Bolsonaro segue estável, mantendo um patamar negativo para o incumbente.

Vale ressaltar que as medidas econômicas adotadas pelo Governo reduziram o pessimismo dos brasileiros em relação à inflação – o percentual dos que apostaram em mais aumentos de preços nos próximos três meses caiu de 65% para 46%. Contudo, como já falado, essa melhora ainda não foi suficiente para aumentar o otimismo da população em relação à economia em geral, uma vez que 60% dos eleitores acreditam que o país está em crise e com dificuldade para se recuperar.

Por enquanto, não houve continuidade no processo de melhora na avaliação do Governo. Em um momento de exposição mais positiva do Governo, com a redução no preço dos combustíveis e a aprovação da PEC Emergencial, esse é um dado muito negativo para quem busca a reeleição”, comenta Marcelo Tokarski, Sócio-Diretor do Instituto FSB Pesquisa.

O Instituto FSB entrevistou, por telefone, 2.000 pessoas entre os dias 22 e 24 de julho de 2022. A margem de erro é de 2pp, com intervalo de confiança de 95%. A pesquisa está registrada no TSE sob o número BR-05938/2022.

Para acessar o relatório completo da pesquisa, com todos os dados e segmentações, basta clicar no link.