Logo Logo Logo Logo Logo

Entrevista JCC conversa com Mariane Guerra

Bate-papo com a Vice-presidente de RH para a América Latina da ADP trouxe a tona dados do People at Work 2022: A Global Workforce View, pesquisa que analisou as atitudes dos funcionários em relação ao mundo corporativo atual e o que eles esperam do local de trabalho no futuro

Divulgação

Mariane Guerra, Vice-presidente de RH para a América Latina da ADP e porta-voz do da People at Work 2022: A Global Workforce View.

O Entrevista JCC dessa semana falou com Mariane Guerra, Vice-presidente de RH para a América Latina da ADP e porta-voz do da People at Work 2022: A Global Workforce View, pesquisa conduzida pelo ADP Research Institute. O levantamento, realizado globalmente, analisou as atitudes dos funcionários em relação ao mundo corporativo atual e o que eles esperam do local de trabalho no futuro.

No bate-papo, Mariane falou sobre a importância da pesquisa e como a ADP utiliza os dados para prever as tendencias do mercado de trabalho para poder melhorar a partir dela. De acordo com o estudo, a proporção de trabalhadores que entende que pessoas com deficiências estão igualmente representadas no seu ambiente profissional é de apenas 37%. Para Mariane, esse dado reflete uma questão educacional e a disposição de uma organização em de fato encarar isso como um problema de inclusão.

A liderança muitas vezes não está preparada para receber uma pessoa com deficiência. O RH também tem um trabalho forte para fazer, não só de preparar e treinar a lideranças, mas depois acompanhar” explica a profissional. Ela explica as medidas tomadas pela ADP para atender as necessidades dos colaboradores com deficiência dentro do ambiente de trabalho e trabalhar nesses pontos para manter a diversidade do time:

Nós fizemos um trabalho de primeiro quem, depois o quê. Nós começamos a olhar para o mercado pessoas com deficiência. Profissionais que tinham currículos que se adequavam a natureza da nossa função. E nós criamos um banco com esse perfil para toda vez que desligássemos alguém, nós procurávamos alguém no banco de currículos antes de começar o recrutamento”, conta a profissional.

Mariane explica sobre a leis de cota para PCDs, que determina uma quantidade que varia de 2% à 5% dentro da empresa, dependendo do tamanho e do quadro de funcionários. Para ela, o mercado cresceu para os PCDs, porém ainda tem espaço para crescer mais. “Se você pensar, 5% é pouco e o mercado tem centena de pessoas qualificadas.

Para a Vice-presidente de RH, existe uma importância maior na inclusão do que apenas empregar alguém. “Tem a questão de você trazer pra dentro da empresa uma perspectiva de acessibilidade. Você traz alguém que vai agregar valor ao serviço e ao produto com uma perspectiva diferente.”

O bate papo na íntegra com Mariane Guera está disponível em streaming no canal da Rádio Mega Brasil Online e no Spotify.