Divulgação / LinkedIn
“Todas as empresas estão discutindo o assunto, mas poucas, ou nem todas pelo menos, estão realmente engajadas no assunto, né? Muitas estão – muitas grandes – principalmente, mas têm muitas que fazem algo para ‘inglês ver’, que não é bem real, e outras que simplesmente ignoram o assunto”. Essa é a visão de Márcia Rocha, fundadora e Coordenadora do Projeto Transempregos, que estará presente na sexta Mesa-Redonda da 25ª edição do Congresso Mega Brasil de Comunicação, Inovação e Estratégias Corporativas, que acontece nos dias 17, 18 e 19 de agosto, na Unibes Cultural, em São Paulo.
É praticamente impossível encontrar alguma empresa hoje em dia que não tenha os tópicos “Diversidade”, “Equidade” e “Inclusão” como uma das questões primordiais a serem discutidas nas suas pautas de reuniões. Por muito tempo, esse assunto foi ignorado dentro das empresas, uma vez que não se enxergavam os motivos de se falar sobre isso – o que não necessariamente significasse que não existiam, pois, pelo contrário, sempre estiveram lá.
“Todas as empresas estão discutindo o assunto, mas poucas, ou nem todas pelo menos, estão realmente engajadas no assunto, né? Muitas estão – muitas grandes – principalmente, mas têm muitas que fazem algo para ‘inglês ver’, que não é bem real, e outras que simplesmente ignoram o assunto”. Essa é a visão de Márcia Rocha, fundadora e Coordenadora do Projeto Transempregos, que estará presente na sexta Mesa-Redonda da 25ª edição do Congresso Mega Brasil de Comunicação, Inovação e Estratégias Corporativas, que acontece nos dias 17, 18 e 19 de agosto, na Unibes Cultural, em São Paulo.
A Márcia é uma das palestrantes convidadas da mesa que discutirá o tema “Mercado, Consumo, Inovação e Reputação: O potencial dos diversos”. Conhecida por ser a primeira pessoa transexual a conquistar o direito de usar seu nome social na certidão da Ordem dos Advogados do Brasil – São Paulo (OAB-SP), Márcia é advogada, empresária, ativista e defensora da inclusão da comunidade LGBTQIAP+ no mercado Jurídico do Brasil e América Latina, e ela, mais do que qualquer um, sabe da importância de se falar sobre esse assunto e, no caso, sobre esse assunto dentro do ambiente de trabalho.
“Se nós pensarmos em termos de Brasil, a grande maioria das pessoas está em grupos ditos ‘minorias’, então a exclusão desses grupos do mercado de trabalho é muito nociva para a sociedade. Nós precisamos melhorar. Só para dar um exemplo, 56% das pessoas são negras, 52% são mulheres, tem a população LGBT, índios, orientais, pessoas do candomblé... e simplesmente essas ditas ‘minorias’ não têm acesso a uma educação de qualidade e nem ao mercado de trabalho, e formam a grande maioria da população. Precisamos rever esses conceitos, porque o Brasil precisa de mão de obra qualificada”, diz Márcia.
Para a advogada, o assunto da “Diversidade”, “Equidade” e “Inclusão” pode até estar sendo bastante discutido atualmente, mas não dá ainda para dizer que isso torna o mercado, principalmente o da Comunicação – responsável por propagar o assunto – diverso e inclusivo. A proporção continua desigual, ainda é preciso mais, fazer muito mais.
“Não é diverso, da mesma forma como todos os outros mercados, outras empresas e áreas de atuação no mercado estão aprendendo, estão começando a melhorar. Em algumas propagandas você tem diversidade, em alguns jornais hoje, você vê diversidade, mas ainda é muito pouco comparado às porcentagens da população de negros, mulheres, LGBT, como eu falei. É preciso realmente um comprometimento maior com relação a todas as empresas em demais setores”, pontua Márcia.
Falar e praticar ações que levem à uma maior aderência do que Diversidade, Equidade e Inclusão realmente significa, vai muito além do que apenas discursar sobre um tema que “está na moda” hoje em dia. Mostra o quanto, de fato, cada empresa está comprometida em fazer do seu negócio algo sério, algo respeitoso, algo que valha a pena aos olhos do público e dos consumidores. Trata-se muito mais do que apenas reconhecer a necessidade de se falar sobre isso, mas também reconhecer a importância que o tema tem para, até mesmo, ditar o rumo da companhia, que pode tanto crescer com isso, quanto cair.
“As empresas precisam levar a sério e realmente entender qual é o problema, por meio de pessoas, técnicas, cursos, consultorias, etc. Além de compreender melhor o que vem acontecendo e como resolver essa questão. Precisam ter ações afirmativas de contratação, de oportunidades, cursos, para que as empresas realmente sejam inclusivas, sejam verdadeiramente comprometidas com a solução desse problema”, reitera Márcia.
Ainda há muito o que se fazer, um longo caminho pela frente a ser percorrido. Mas, os primeiros passos, embora lentos, já foram dados e o mais importante nisso tudo é não andarmos para trás e sim, continuarmos caminhando em direção a uma sociedade mais diversa, inclusiva e igualitária. “Está melhorando. Realmente, há 10 anos não havia nada, nem se discutia o assunto. Então, principalmente nos últimos quatro anos, isso vem crescendo bastante, e eu acredito que o futuro depende realmente disso”, avalia Márcia, esperançosa.
Márcia Rocha é bacharel em Direito pela PUC-SP desde 1989. Desde a infância já se identificava com o gênero feminino, mas foi somente aos 45 anos que decidiu iniciar seu processo de transição. Atualmente, ela faz parte do Comitê de Diversidade da OAB/SP. Em 2021, foi eleita para o Conselho Seccional da OAB/SP.
Márcia é uma das presenças confirmadas na sexta Mesa-Redonda da 25ª edição do Congresso Mega Brasil. Ao lado dela, também estarão presentes Carolina Figueiredo, Diretora de Estratégia da Philip Morris Brasil; Ludmilla Lavigne, Diretora de Pessoas, Planejamento e Organização da OEC; e Luciana Coen, Diretora de Comunicação Integrada e Responsabilidade Social Corporativa da SAP Brasil.
A 25ª edição do Congresso Mega Brasil tem como tema central “Diversidade, Conectividade, Credibilidade – A Era da Comunicação Transformadora”, e marca o retorno do evento ao modelo presencial, seguindo rigorosamente todos os protocolos sanitários definidos pelas autoridades brasileiras. O Congresso contará com um número limitado de participantes, em um único ambiente de discussão – o auditório principal da Unibes Cultural.
As inscrições para participar da 25ª edição do Congresso Mega Brasil podem ser feitas clicando neste link. Clientes Mega Brasil e demais apoiadores têm 15% de desconto na inscrição.
Apoiadores do Congresso
Como em todas as edições anteriores, o Congresso Mega Brasil deste ano conta com importantes apoios que não apenas viabilizam a iniciativa, mas também permitem que ela possa ser oferecida por valores muito abaixo de eventos semelhantes no mercado.
A edição de 2022 tem o apoio de: General Motors, Gerdau, Boxnet, Trama Comunicação, OEC, Iguá Saneamento, EMS, Energisa, MRV, Samsung, SAP, Hotmart, Janssen, McDonald’s, Philip Morris, MSL Andreoli, LATAM Airlines, Sinapse e XP Inc.
Apoio Institucional: Unibes Cultural, ABRP (Associação Brasileira de Relações Públicas), Abracom (Associação Brasileira das Agências de Comunicação), CONRERP 2ª Região São Paulo e Paraná, ABRH-SP (Associação Brasileira de Recursos Humanos), ABCPública e Fantástico Mundo RP.