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Golpes financeiros deixam muitos consumidores no prejuízo

No programa Consumo em Pauta dessa semana, Angela Crespo recebe Celso Nogueira, diretor de estratégia e planejamento da TransUnion, para falar sobre o cuidado para não ser uma vítima e ter prejuízo no bolso. Não perca, às 16h, na Rádio Mega Brasil Online.

Celso Nogueira, diretor de estratégia e planejamento da TransUnion, é o convidado do Consumo Em Pauta dessa semana

A pauta agora é sobre o consumidor... vem aí, Consumo em Pauta, aqui na Rádio Mega Brasil Online!

 

Os golpes financeiros são cada vez mais comuns. Talvez você já tenha sido vítima ou, no mínimo, tem alguém conhecido que já teve prejuízos financeiros em razão de alguma fraude.

No Brasil, 24% foram alvos de fraudes digitais no primeiro trimestre deste ano, ante 23% nos três primeiros meses de 2021. Entre os brasileiros visados, os golpes de cartões de crédito roubados ou cobranças fraudulentas foram os mais comuns (33%), seguidos por golpes de dinheiro/cartão-presente (21%) e golpes de vendedores terceirizados em sites legítimos de varejo online (20%).

Os dados são da análise trimestral de fraudes da TransUnion, uma companhia global de soluções de informação e insights de dados. Celso Nogueira, diretor de estratégia e planejamento da empresa explica no programa Consumo em Pauta os principais golpes financeiros. Assim como dá dicas para protegermos nosso bolso e, claro, nossa saúde mental. Afinal, estes golpes deixam sequelas de todos os tipos.

 

Alguns golpes financeiros

São inúmeros os golpes financeiros cujo cartão de crédito é o protagonista. “Ele pode ser clonado ou ter o número capturado, por exemplo, para ser usado em compras”, explica Nogueira. “Mas não faltam também relatos de fraude de identidade, que é quando alguém se passa por você para emitir um cartão em seu nome”, completa o executivo da TransUnion.

Phishing é outro tipo de golpe. O termo tem semelhança com a palavra fishing, do inglês, que quer dizer “pescar”. Ou seja, é a prática de pescar suas informações e dados secretos para fins escusos. Muito praticado em e-mails ou mensagens com ofertas tentadoras. Basta clicar no link enviado e, pronto, seus dados foram pescados.

Falsas lojas virtuais em sites ou em redes sociais também são tipo de golpes financeiros muito utilizados. Você é atraído pelo preço do produto, faz a compra e após fazer o pagamento, nunca mais consegue falar com o vendedor. Perdeu o dinheiro e ficou sem o produto.

Outro golpe que está no topo da análise da TransUnion é o da cobrança falsa. Você recebe um boleto, paga e só depois descobre que ele não era verdadeiro. Mas, aí, já perdeu o dinheiro.

 

Como se precaver de golpes financeiros

Nogueira explica que o maior aliado do consumidor para não ter prejuízos financeiros em razão de golpe é a desconfiança. “Nunca acredite em preços muito baixos”, pontua.

Além disso, evitar a navegação em sites suspeitos e nunca clicar em links recebidos. Para saber se a loja é verdadeira, em sites, verificar se há um cadeado na URL ou mesmo se ele começa com “https”. “É bom também buscar informações em sites de reputação, nos quais os consumidores fazem seus comentários sobre a empresa”, acrescenta o executivo da TransUnion.

Só que lojas em redes sociais não têm “https” tampouco cadeado. “Nesse caso, fazer pesquisas no Google e nos sites de reputação para saber como é o comportamento daquela empresa. É muito difícil não encontrar alguma menção sobre a loja”, diz. Nunca acreditar nos comentários inseridos na página da própria loja.

Outra dica é sobre o cartão. Procurar utilizar o cartão virtual, que tem limite de uso. E sempre procurar colocar camadas de segurança, como autenticação de dois fatores. E, claro, proteger os equipamentos (computador ou celular) com antivírus atualizado. “O fraudador sempre vai procurar o elo mais fraco”, diz Nogueira.

 

Cai numa fraude. O que faço?

Por mais que todos estes procedimentos de segurança sejam tomados, ainda assim é possível cair numa fraude. Um exemplo, é a fraude de identidade. Ou seja, o uso de seu nome para contratar empréstimos, financiamentos, pedir cartão de crédito, etc.

Mas, independentemente da fraude, o caminho é contatar a empresa (banco, financeiras, administradora de cartão, etc) e comunicar que seus dados estão sendo usados indevidamente. Não deixar de registrar um Boletim de Ocorrência numa delegacia (pode ser virtualmente) e, por fim, entrar com ação na Justiça.

Todos estes procedimentos devem ser feitos. O triste é que eles não garantem que você terá sucesso em reaver seu dinheiro. “A prevenção, a desconfiança, o cuidado ao acessar cada site ou link, autenticação em dois fatores, cuidado com os dados pessoais ainda são os melhores aliados para não cair em golpes financeiros”, conclui o diretor de estratégia e planejamento da TransUnion.

 

Quem é a TransUnion

A TransUnion atua há mais de 50 anos no mercado, com presença em mais de 30 países e em cinco continentes. Opera no Brasil há 10 anos, desde 2012, com o propósito de ajudar a melhorar a qualidade de vida das pessoas. A companhia cria oportunidades econômicas, empodera consumidores e apoia centenas de milhões de pessoas em segmentos que incluem serviços financeiros, seguros, telecomunicações, varejo, finTechs, indústrias e PMEs (pequenas e médias empresas).

 


O programa Consumo em Pauta é apresentado pela jornalista Angela Crespo todas as segundas, às 16h, com reapresentações as terças, às 09h, e as quintas, às 19h, na Rádio Mega Brasil Online.

O programa também é disponibilizado, simultaneamente com a exibição de estreia, no Spotify, e em imagens, na TV Mega Brasil.