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Leandro Conti, Sandra Bonani e Raphael Negrão se reuniram no painel “O mercado em transição: do Influenciador para o Embaixador de Marca e Causas” para falar das novas estratégias do marketing de influência.
O assunto da vez são os Influenciadores e Embaixadores de Marca e Causas. Quem assumiu a mesa foi Leandro Conti, Diretor Sênior de Comunicação e Marketing & Relações Externas da Hotmart, Sandra Bonani, Diretora de Influência do Grupo Trama Reputable, e Raphael Negrão, Marketing Manager Brasil da Coda Payments. Sob mediação de Monica Vac, VP de Inovação, Planejamento Estratégico e Marketing de Influência da MSL Andreoli, o painel O mercado em transição: do Influenciador para o Embaixador de Marca e Causas aconteceu na ultima noite do dia 19 de agosto na 25ª edição do Congresso Mega Brasil de Comunicação, Inovação e Estratégias Corporativas.
Quem abriu o bate-papo foi Sandra Bonani, que trouxe um pouco da expertise da Trama com influenciadores e embaixadores para a mesa redonda. A executiva apresentou uma recente pesquisa, divulgada pela Nielsen, que relevou mais de 500 mil influenciadores no Brasil nos mais diversos segmentos, número que supera algumas profissões como dentistas, engenheiros, arquitetos e empata com contingente de médicos. “Quem não está trabalhando com influenciador ainda demorou, está na hora de colocar eles na estratégia de comunicação de vocês”, afirma.
Sandra revelou que a maioria das empresas ainda buscam os influenciadores para fazerem ações pontuais, os que possuem contratos mais longos, de um à três meses, somam 38%, já os embaixadores não chegam a 6% dos 500 mil influenciadores. “Muitas marcas tem procurado pessoas que são celebridades para serem embaixadores de marcas. Muitas delas ainda estão voltadas para aquela mentalidade de mídia de massa. De que apenas grandes celebridades trazem retorno e isso não é verdade. Se não tiver fit com a marca, eles não vão ter resultados.”
A executiva deu exemplos de seus clientes e como encontrar influenciadores combinando taxa de engajamento e a combinação com a marca e o produto oferecido.
O próximo a palestrar foi Leandro Conti, que trouxe os dados de influenciadores digitais que conseguem vender produtos com as suas publicidades. O executivo da MSL Andreoli trouxe pesquisas de profissionais de marketing, sobre as transformações da publicidade e das estratégias de influência. “A publicidade como a gente conhece é cada vez menos efetiva. Porque as mídias estão decentralizadas, o poder está com os indivíduos, a audiência está pulverizada. E isso faz com que seja mais trabalhoso encontrar essa audiência, você tem que ir atrás das pessoas que tem essas audiências nesses nichos.”
Ele destaca que esse investimento, ainda que esteja aumentando, está focado no alcance, ação pontual, imediatista e curto prazo, emulando ainda as mídias de massa. “E isso é algo que não se sustenta no marketing de influência. As pessoas não seguem as marcas, necessariamente, elas seguem o influenciador, aquela pessoa. Elas se identificam com ela e estão interessadas no que aquela pessoa tem a dizer.”
Para Leandro, as marcas que não mudam sua forma de fazer marketing, correm dois riscos muito grandes: primeiro, o consumidor pode perceber a propaganda, o que prejudica a estratégia. A segundo risco é que os influenciadores encontram novas formas de renda.
O ultimo a se apresentar foi Raphael Negrão, que falou sobre o e-commerce da Coda Payments, o Codashop, plataforma para comprar moedas de jogos de forma segura. O profissional trouxe as estratégias de marketing usadas pela companhia para conseguir oferecer seus serviços no mercado de games. Raphael explicou que a audiência tem usado cada vez mais o celular, por isso, para se comunicar com ele, é necessário pensar na receita do mobile, mas, também, além disso, é necessário entender qual é a audiência o perfil de consumo.
Para o executivo, a comunicação muda junto com a audiência, por isso é necessário estudar os influenciadores para inserir a marca no conteúdo de cada um. Para o caso especifico da Codashop, a empresa busca conteúdos com mais liberdades, focando, principalmente nas redes sociais. “A gente deixa a liberdade para o influenciador. A gente tem essa liberdade que outras marcas não tem. Nós entendemos muito como esse influenciador fala, como é conteúdo dele e como a gente consegue entrar de uma maneira que ajude ele a contar uma história”, Negrão afirma. Para ele, a audiência prefere um conteúdo orgânico, que encaixe no nicho que o produto pede.
O painel seguiu ainda com as perguntas dos ouvintes. Assista, na integra, no canal da Mega Brasil no Youtube a partir do dia 02 de agosto.