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Sumaúma chegou para amazonizar o mundo

Pelas mãos dos jornalistas Eliane Brum (foto) e Jonathan Watts, o Sumaúma é uma nova plataforma global de jornalismo que será feito a partir do olhar dos povos indígenas. Além da produção jornalística, o projeto ainda terá um laboratório para contribuir com a formação de jornalistas que moram na Amazônia

Divulgação

Pelas mãos dos jornalistas Eliane Brum (foto) e Jonathan Watts, o Sumaúma é uma nova plataforma global de jornalismo que será feito a partir do olhar dos povos indígenas. Além da produção jornalística, o projeto ainda terá um laboratório para contribuir com a formação de jornalistas que moram na Amazônia.

Pelas mãos da jornalista Eliane Brum, voz brasileira importante brasileira da luta ambiental, e do britânico Jonathan Watts, editor global de Meio Ambiente do The Guardian, nasce a Sumaúma, uma plataforma global de jornalismo que será publicada em três línguas. O projeto, que terá sede em Altamira, no Pará, será feito a partir do olhar dos povos indígenas.

Além de Brum e Watts, juntam-se ao projeto Veronica Goyzueta, correspondente internacional no Brasil há décadas e que gerencia o Amazon Rainforest Journalism Fund, Carla Jimenez e Talita Bedinelli, ex-editoras do El País Brasil. A iniciativa buscará colocar a Amazônia no centro do jornalismo global e a partir disso, discutir os temas urgentes e contemporâneos, tendo como recorte a defesa da natureza, da democracia e da vida.

Nossa Sumaúma será feita a partir do olhar dos povos da floresta, ela vai buscar uma visão de mundo, de defesa da natureza, da democracia e da vida. De todas as vidas. E não uma visão de mundo do poder político e financeiro como em muitos jornais. Ela começou pequena, como um newsletter, mas quer crescer e quer espalhar suas raízes para amazonizar o jornalismo global e amazonizar o mundo”, descreve Veronica Goyzueta no vídeo de divulgação.

Com estreia marcada para o dia 13 de setembro, a plataforma vem sendo projetada desde março. “Já está sendo uma experiência incrível e de enorme aprendizado mesmo antes de entrar no ar. E também de muita empolgação com tudo que está por vir”, celebrou Talita Bedinelli em um post no LinkedIn.

Além da produção jornalística e do interesse em firmar parcerias com veículos estrangeiros, o projeto ainda terá um laboratório para contribuir com a formação de jornalistas que moram na Amazônia e contará com um conselho, composto majoritariamente por lideranças da floresta, para definir os rumos da cobertura sobre a região.

Recentemente, o assunto dos povos originários do Amazonas foi pauta na 25º edição do Congresso Mega Brasil, que aconteceu nos dias 18 e 19 de agosto da Unibes Cultural. No painel Comunicação – A nova arma dos povos originais da Amazônia, os convidados Cassuça Benevides, Eric Marky Terena, Luciene Kaxinawá e Juliana Radler falaram sobre a questão da comunicação falha quando nos referimos a abordagem que ela dá aos assuntos voltados aos povos indígenas.