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Combustível consciente

“APU Zero”, programada de uso consciente de combustível da Azul, visa operar aeronaves com o mínimo de impacto ao meio ambiente. A medida já está se encontra em funcionamento nos aeroportos de Viracopos e Recife, tendo apresentado bons resultados

Divulgação / LinkedIn

"Estamos muito felizes com os resultados obtidos até agora, mais ainda temos muitas oportunidades de melhorias no nosso ‘Projeto de Eficiência de Combustível’, que vão além da ‘APU’. Muitas equipes, de diversas áreas da Azul, estão trabalhando em conjunto para tornarmos nossos processos e voos cada vez mais eficientes com relação ao consumo de combustível”, destaca Daniel Tkacz, Vice-Presidente de Operações da Azul.

Reforçando o compromisso da Azul em operar suas aeronaves com o mínimo de impacto ao meio ambiente, a companhia aérea implantou no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Minas Gerais, o projeto “APU Zero”, que visa minimizar a utilização desse motor auxiliar da aeronave. A ação conta com a parceria da BH Airport, concessionário do aeroporto.

O APU (Auxiliary Power Unit ou Unidade Auxiliar de Energia) é um terceiro motor, que geralmente se localiza na cauda do avião, e funciona como uma pequena turbina, muito utilizada durante o pré-voo, para manter os sistemas do avião em funcionamento no embarque de passageiros, assim como prover energia durante o voo. Quando em operação, o APU utiliza o mesmo querosene dos tanques das aeronaves e seu funcionamento contribui com a emissão de CO2 no meio ambiente. O programa “APU Zero”, por sua vez, utiliza recursos externos dos aeroportos para manter o funcionamento do avião em solo, como energia elétrica e ar condicionado, reduzindo em mais da metade o consumo de combustível nos aeroportos.

A implantação do programa teve início em abril deste ano, no aeroporto de Viracopos, em Campinas. Quatro meses após a implantação desse procedimento, foi constatada a economia de querosene suficiente para fazer 80 voos mensais entre os aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Pouco mais de dois meses depois, foi a vez do aeroporto de Recife receber o projeto. Lá, a economia de querosene foi equivalente a 48 pontes aéreas mensais.

A nossa cultura de eficiência está se tornando cada vez mais presente no nosso dia-a-dia, e, com a entrada do Aeroporto Internacional de BH, os nossos três hubs passam a seguir os processos do ‘APU Zero’, aumentando a utilização de forma consciente de combustível. Estamos muito felizes com os resultados obtidos até agora, mais ainda temos muitas oportunidades de melhorias no nosso ‘Projeto de Eficiência de Combustível’, que vão além da ‘APU’. Muitas equipes, de diversas áreas da Azul, estão trabalhando em conjunto para tornarmos nossos processos e voos cada vez mais eficientes com relação ao consumo de combustível”, destaca Daniel Tkacz, Vice-Presidente de Operações da Azul.

Para Kleber Meira, CEO da BH Airport, a parceria com a Azul nesse projeto vai de encontro à ambição do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte de ser o mais sustentável do país. “A Sustentabilidade é um pilar que integra a estratégia corporativa para consolidar o terminal como um Aeroporto Verde. Nos dedicamos em construir um modelo de gestão que garanta a preservação do meio ambiente, inovação, tecnologia disruptiva e, principalmente, um impacto cada vez maior e mais positivo para a sociedade”, ressalta.

 

Compromisso com o meio ambiente

O programa “APU Zero” integra um dos pilares da Azul para atingir as metas previstas no Relatório de Sustentabilidade de 2020 e no Pacto Global da ONU. Essa metas preveem medidas como zerar as emissões de carbono até 2045, compensar resíduos gerados a bordo, ampliar o quadro de tripulantes voluntários, ampliar o transporte de órgãos pelo Sistema Único de Saúde, bem como intensificar as atividades nas comunidades onde a companhia atua, expandindo as missões humanitárias na mesma proporção que a malha aérea cresce.

Além disso, a empresa segue trabalhando em seu crescimento sustentável, com foco em uma operação eco eficiente através da frota mais jovem e com menor consumo de combustível do país.