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Após 13 anos fechado, a reabertura do Museu do Ipiranga, em São Paulo, será um dos grandes momentos da celebração do dia 7 de setembro, que marca o bicentenário da Independência brasileira.
Após 13 anos fechado, a reabertura do Museu do Ipiranga, em São Paulo, será um dos grandes momentos da celebração do dia 7 de setembro, que marca o bicentenário da Independência brasileira. Em reforma desde 2013, quando o prédio foi interditado às pressas devido a graves problemas de conservação e segurança, com riscos de desabamento, o museu teve sua área construída dobrada e a expositiva triplicada, além do Jardim Francês e de suas fontes recuperadas.
Durante a reforma, o acervo foi abrigado temporariamente em outros edifícios públicos durante as reformas — que efetivamente só começaram seis anos depois, a um custo de aproximadamente R$ 235 milhões. Além de todos os reparos, o tempo em manutenção possibilitou a digitalização total do espaço e de todo o acervo, um feito que vinha sendo planejado há anos para efeito de preservação de parte da história do Brasil e de São Paulo.
O 'escanemento' foi realizado com o edifício esvaziado, antes no início das reformas, e agora deve ser repetido com a obra pronta, para registrar as diversas mudanças — como aberturas de portas para ampliar a área de exposição e a construção de um mirante no topo.
A expectativa é que, após o término das obras, a instituição passe a receber entre 900 mil e 1 milhão de visitantes por ano. Após o evento de reinauguração que aconteceu nesta terça-feira (6), para patrocinadores da reforma, haverá outra inauguração simbólica na quarta (7) para 200 estudantes de escolas públicas selecionados pelas Secretarias Estadual e Municipal de Educação e trabalhadores da obra de recuperação com sua família. A partir da quinta (8), o museu será aberto ao público em geral, mediante agendamento pelo site do museu ou pela plataforma Sympla. Até o dia 6 de novembro, os ingressos serão gratuitos.