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Compras online: o que está por trás dessa prática?

Latam Intersect PR divulga pesquisa que revela o que impulsiona o comportamento do consumidor online na América Latina. Segundo Lívia Gammardella (foto), Coordenadora de Planejamento e Estratégia Digital da agência, o objetivo deste estudo é oferecer uma noção real de como os consumidores latino-americanos incorporam as plataformas de mídia social em seus padrões de consumo

Divulgação / LinkedIn

“Nossa pesquisa mostra que o comportamento do consumidor na América Latina varia significativamente entre os países. Os consumidores mexicanos e brasileiros parecem estar mais relaxados sobre o uso das mídias sociais e isso tende a corresponder a um comportamento mais impulsivo do consumidor, bem como a um maior envolvimento e confiança dos influenciadores online. Por outro lado, chilenos e argentinos parecem ter mais cautela e tendem a se envolver menos com os aspectos mais espontâneos das mídias sociais”, conclui Lívia Gammardella, Coordenadora de Planejamento e Estratégia Digital da Latam Intersect PR.

Quase três quartos dos consumidores latino-americanos (70,8%) fazem compras usando plataformas de mídia social “pelo menos uma vez por mês”, com pouco menos de um quarto (22,9%) fazendo compras “pelo menos uma vez por semana”, de acordo com uma nova pesquisa realizada pela agência de relações públicas Latam Intersect PR, com operações em toda a América Latina.

Esta abrangente pesquisa foi realizada pela equipe de Inteligência da agência, entre 23 e 29 de março de 2022. Ao todo, foram feitas 1.800 entrevistas em seis países da América Latina: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru.

O que pretendemos alcançar com esta nova pesquisa é oferecer uma noção real de como os consumidores latino-americanos incorporam as plataformas de mídia social em seus padrões de consumo”, explica Lívia Gammardella, Coordenadora de Planejamento e Estratégia Digital da Latam Intersect PR. “Também queríamos aprofundar o conhecimento sobre o perfil qualitativo desse novo comportamento do consumidor, examinando tendências como ansiedade, sua confiança nas plataformas online, FOMO (Fear of Missing Out – Medo de Perder Oportunidades) e se as plataformas de mídia social incentivam o aumento da impulsividade em nossos hábitos de compra. Os resultados foram fascinantes e serão de grande interesse para qualquer marca que queira entender melhor seu público-alvo”, complementa.

Com a capacidade de comparar os consumidores por país, a pesquisa da Latam Intersect PR esclarece as diferenças entre os mercados latino-americanos, oferecendo insights sobre os hábitos de consumo que revelam o quão diverso e multifacetado este continente de mais de 600 milhões de pessoas realmente é. Por exemplo, enquanto quase um terço (28,9%) dos brasileiros admite fazer compras pelas mídias sociais “sempre”, cai para pouco menos de um quinto (18,3%) entre os argentinos que dizem consumir “pelo menos uma vez por semana” nas mídias sociais.

Este é um tema recorrente – que os latino-americanos são uma população diversificada, e que sua diversidade se reflete em seus diferentes hábitos e atitudes de consumo – especialmente quando se trata de mídia social. “Suas atitudes são complexas e reveladoras. E, ao olhar para as respostas dos diferentes países, surgem tendências interessantes”, comenta Lívia. “Por exemplo, a Argentina tem a maior proporção de entrevistados que ‘sempre’ sentem ansiedade nas mídias sociais ‘pelo menos uma vez por semana’ (22,6%) e, ao mesmo tempo, tem a maior proporção de entrevistados que ‘nunca’ fizeram uma compra por impulso por causa de algo que viram nas redes sociais (27,2%). Isso sugere que os argentinos são particularmente cautelosos, até avessos aos aspectos mais viciantes e manipuladores das mídias sociais”, complementa.

México aparece na lista como um dos países que menos sentem ansiedade online, com quase metade de todos os entrevistados dizendo que “nunca” sente ansiedade quando está online (47,8%); já o Brasil, com pouco mais de um terço dando a mesma resposta (33,4%), muito similar à Colômbia, com 35,6%. São também os dois países com os consumidores mais impulsivos – cerca de 19,3% dos brasileiros, e 13,3% dos mexicanos admitem que “sempre” fazem compras impulsivas pelas redes sociais “pelo menos uma vez por semana”.

Os compradores online mais expressivos também são os brasileiros, com 32,5% dos consumidores dizendo que usam as mídias sociais para reclamar ou elogiar uma experiência de compra online “pelo menos uma vez por semana”, em comparação com 17,2% de consumidores peruanos. Cerca de 24,6% dos mexicanos dizem que “nunca” se envolvem em tal feedback do consumidor online via mídia social, em comparação com apenas 11,2% dos brasileiros.

Quando se trata de influenciadores, também existem níveis muito variados de engajamento entre diferentes nacionalidades. Cerca de 50,5% dos chilenos e 48,8% dos argentinos “nunca” compraram nada por recomendação de um influenciador, assim como 41,3% dos colombianos, em comparação com 26,8% dos brasileiros.

Mais de 67% dos brasileiros concordam com a afirmação “Escolhi os influenciadores que sigo e acredito muito em tudo o que recomendam”, em comparação com 56,1% dos argentinos. Os brasileiros também são os consumidores mais propensos a dizer que “nunca ficaram desapontados” com a recomendação de um influenciador, com mais de 37% concordando com essa afirmação, em comparação com 23% dos chilenos.

Nossa pesquisa mostra que o comportamento do consumidor na América Latina varia significativamente entre os países. Os consumidores mexicanos e brasileiros parecem estar mais relaxados sobre o uso das mídias sociais e isso tende a corresponder a um comportamento mais impulsivo do consumidor, bem como a um maior envolvimento e confiança dos influenciadores online. Por outro lado, chilenos e argentinos parecem ter mais cautela e tendem a se envolver menos com os aspectos mais espontâneos das mídias sociais”, conclui Lívia.