Divulgação / LinkedIn
“Essa é uma cadeira que está tomando corpo cada vez mais forte, e está no centro da estratégia do negócio da companhia. Dentro do nosso pilar de ‘Pessoas’, sempre fazemos diversas ações, e uma delas é o letramento racial”, explicou Márcia Silveira, Head de Diversidade, Equidade e Inclusão da L'Oréal Brasil.
No início do mês de setembro, a L’Oréal Brasil promoveu um evento em sua sede no Rio de Janeiro para anunciar o patrocínio ao Circuito de Oficinas de História e Cultura Afro-Brasileira, do Instituto Pretos Novos (IPN), que atua na preservação de histórias africanas e afro-brasileiras.
Com isso, a multinacional de Beleza, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, permitirá que o Instituto ofereça mais de 45 cursos focados na temática racial, que envolvem o próprio resgate histórico do local onde se encontra o Instituto – o qual foi serviu de porta de entrada para milhares de escravos durante a época da colonização – a pautas atuais em torno da discussão sobre o racismo estrutural no Brasil. Os cursos – que serão ministrados por historiadores, sociólogos, jornalistas e outros profissionais – poderão ser acessados gratuitamente de forma online, pela plataforma Sympla, e têm tradução em libras.
Além do compromisso social, a L’Oréal se aproxima do Instituto por conta de uma questão simbólica, uma vez que a sede da companhia também se localiza na mesma região da Zona Portuária do Rio de Janeiro que ficou conhecida como “Pequena África”.
O evento que celebrou essa parceria contou com as presenças da atriz Taís Araújo e da atriz e cantora Zezé Motta, embaixadoras das marcas L’Oréal Paris e Vichy, respectivamente, além de Merced Guimarães, Diretora-Presidente do IPN. Também estiveram presentes o CEO da L’Oréal Brasil, Marcelo Zimet, e a Head de Diversidade, Equidade e Inclusão, Márcia Silveira.
“Essa é uma cadeira que está tomando corpo cada vez mais forte, e está no centro da estratégia do negócio da companhia. Dentro do nosso pilar de ‘Pessoas’, sempre fazemos diversas ações, e uma delas é o letramento racial”, explicou Márcia.
Movimento sem volta
Com conteúdo bastante diverso, os cursos têm por objetivo proporcionar uma “onda de positividade”, segundo Márcia Silveira, que também afirma que, sem a diversidade, a empresa não é capaz de atingir seu propósito de “criar a beleza que move o mundo”. Nesse sentido, a executiva ainda destacou a participação da L’Oréal no Mover – Movimento pela equidade racial, que reúne 47 empresas comprometidas com três grandes ambições ligadas à empregabilidade.
No que diz respeito à equidade de gênero, a L’Oréal conta com 61% dos colaboradores sendo mulheres – das quais 56% ocupam cargos de liderança. No âmbito racial, por sua vez, a porcentagem de colaboradores negros se encontra em 36%. “Estamos numa crescente desde 2020. Em 2021, 49% das contratações foram de pessoas negras, pois existe uma intensidade e vontade em transformar”, ressaltou Márcia. Diante disso, a companhia espera sair dos atuais 18% de pessoas pretas/pardas em cargos de liderança para 30% até 2025.