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“Foi uma decisão muito conjunta e que estou ajudando a construir, sem perder o que conseguimos conquistar. Não serei substituído por ninguém”, afirma Pitchu, que permanecerá na companhia até dezembro, participando da transição para a nova estrutura.
Carlos Pitchu anunciou recentemente que deixará a Natura & Co. Na companhia desde abril de 2020, o executivo ingressou para assumir o posto de Vice-Presidente de Mídia, Conteúdo e Comunicação – área que, até então, não existia na empresa, mas que, em breve, deixará novamente de existir por conta dos projetos de reestruturação pelos quais a Natura vem passando.
A saída de Pitchu acontece logo após a Natura ter anunciado a chegada de Tatiana Ponce como sua nova CMO, focada em Brasil e América Latina, que substituiu Andrea Alvares. Tal movimentação faz parte do projeto de simplificação de estruturas da Natura, que foi iniciado em junho, com a contratação do CEO da Natura & Co, Fábio Barbosa.
“Foi uma decisão muito conjunta e que estou ajudando a construir, sem perder o que conseguimos conquistar. Não serei substituído por ninguém”, afirma Pitchu, que permanecerá na companhia até dezembro, participando da transição para a nova estrutura.
Durante os dois anos em que esteve à frente da vice-presidência de Mídia, Conteúdo e Comunicação, Carlos Pitchu foi responsável por entregas de campanhas integradas globais de destaque, bem como pela transformação digital da comunicação para consumidores finais e consultoras, que foi acelerada no período da pandemia.
Sobre o futuro, Pitchu diz que pensará com calma em seus próximos passos durante esse período de transição. O executivo afirma que não descarta a possibilidade de atuar como Conselheiro para empresas nas áreas de Transformação Digital, Growth e Construção de Marcas, ou até mesmo como empreendedor – posição na qual, inclusive, pode continuar a exercer com a Natura, mas não mais preso à companhia por uma função executiva.
Paralelamente ao desligamento de Pitchu, a imprensa também comenta sobre o movimento estratégico no qual a Natura deverá integrar mais as operações de Avon e Natura na América Latina – sob a gestão da Natura & Co LatAm – ao mesmo tempo em que dá mais autonomia às demais marcas – Aesop e The Body Shop – com o intuito de deixar a companhia mais leve como um todo. A decisão faz sentido com a nova orientação de deixar os negócios mais independentes, operando como uma holding. “São medidas necessárias e maduras que precisam acontecer para acelerar os negócios”, pondera Pitchu.