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A notícia tem que continuar

A Intercept Brasil, premiada agência de notícias voltada para o noticiário político brasileiro, anunciou sua separação da redação americana e agora precisa de doações que alcancem cerca de R$ 500 mil para não fechar as portas. Nesta nova etapa, o veículo será comandado pelos jornalistas Andrew Fishman (foto) e Cecília Olliveira

Divulgação / LinkedIn

Os jornalistas Andrew Fishman e Cecília Olliveira estão à frente do comando do The Intercept Brasil nesta nova fase do veículo.

No último dia 14 de outubro, o Intercept Brasil, premiada agência de notícias voltada para o noticiário político brasileiro e produzida por uma equipe de jornalistas brasileiros, anunciou a sua separação da redação do Intercept nos Estados Unidos. Diante desta decisão, a publicação brasileira vem pedindo ajuda por meio de doações para dar continuidade ao seu trabalho. De acordo com um comunicado divulgado pela companhia, o site precisa arrecadar cerca de R$ 500 mil até o próximo dia 21 de outubro.

Conforme explica o comunicado, o Intercept Brasil contou com o apoio financeiro da redação americana até o momento, o que possibilitou a produção de reportagens e investigações arriscadas ao longo deste período. “Ao invés de apenas encerrar o trabalho do Intercept no Brasil, nossos colegas nos ofereceram a possibilidade de darmos continuidade a esse trabalho. Agora é a hora de seguirmos em frente de forma independente”.

Contudo, a mesma nota também afirma a necessidade de doações para que esse trabalho não seja encerrado. “O Intercept pode ser forçado a fechar permanentemente se não conseguirmos levantar R$ 500 mil nos próximos sete dias. Estamos realmente no limite, mas nosso fechamento pode ser evitado com doações de apoiadores como você, que estão prontos para lutar com a gente em nome do Jornalismo realmente independente que enfrenta os poderosos”.

Nesta nova etapa independente, o veículo será comandado pelos jornalistas Andrew Fishman, cofundador e Presidente do Intercept Brasil, e Cecília Olliveira, Editoria Contribuinte. O Intercept Brasil também reforça que continuará sendo uma organização sem fins lucrativos, financiada por doações, e que tudo o que for arrecadado será convertido em investimento no Jornalismo.

São tempos incertos para o Brasil e para a mídia brasileira, o que significa que o país precisa de mais, não menos. Veículos comprometidos com o Jornalismo de qualidade. Não poderíamos deixar o The Intercept Brasil fechar em um momento como esse”, escreveu Fishman em sua página no LinkedIn.

A equipe é craque, mas o futuro que tem pela frente depende do seu apoio. Nós somos o Jornalismo que podemos ser e queremos ser cada vez melhores com sua ajuda. Avise os amigos, chame os conhecidos e bora! Faça sua contribuição hoje”, reforçou Cecília em sua página no LinkedIn.

Para contribuir com a campanha de arrecadação de doações, clique aqui.