Logo Logo Logo Logo Logo

O maior corte da história

No último dia 9 de novembro, a Meta anunciou a demissão de 11 mil funcionários pelo mundo. Considerado o maior corte da história da big tech, a decisão foi tomada na tentativa de reduzir ainda mais os custos ao longo dos próximos meses, refletindo uma forte desaceleração do mercado de publicidade digital. O fundador da companhia, Mark Zuckerberg (foto), assumiu total responsabilidade pela ação

Divulgação

“Quero assumir a responsabilidade por essas decisões e pela forma como chegamos até aqui. Sei que é algo difícil para todos, e lamento especialmente por aqueles que tenham sido afetados”, declarou Zuckerberg em comunicado oficial enviado aos funcionários da Meta e, posteriormente, divulgado no site da empresa.

Da boca de Mark Zuckerberg, fundador e CEO da Meta, veio o anúncio da demissão em massa de 11 mil funcionários da companhia ao redor do mundo no último dia 09 de novembro. Considerado o maior corte da história da big tech desde a fundação do Facebook, em 2004, as reduções representam cerca de 13% da força de trabalho da empresa e refletem uma forte desaceleração do mercado de publicidade digital, uma economia oscilante e à beira da recessão nos Estados Unidos, além de uma possível especulação acerca de Zuckerberg destinar bilhões de dólares para a construção do Metaverso – a nova realidade virtual que, desde o ano passado, tem sido alvo dos negócios da companhia.

Quero assumir a responsabilidade por essas decisões e pela forma como chegamos até aqui. Sei que é algo difícil para todos, e lamento especialmente por aqueles que tenham sido afetados”, declarou Zuckerberg em comunicado oficial enviado aos funcionários da Meta e, posteriormente, divulgado no site da empresa.

A Meta declarou que, embora as reduções tenham acontecido em toda a estrutura, a equipe de Recrutamento será desproporcionalmente afetada e as equipes de Negócios serão reestruturadas de maneira mais “substancial”.

A empresa informou, ainda, que pretende congelar as contratações até o fim do primeiro trimestre do ano que vem, reduzir sua estrutura imobiliária, revisar os gastos com infraestrutura e realizar a transição de alguns colaboradores, tudo isso na expectativa de reduzir ainda mais os custos ao longo do próximos meses.

Tais medidas foram tomadas após sucessivos trimestres de resultados desanimadores e de queda na receita, o que fizeram com que as ações da empresa caíssem 71% neste ano.

Diante disso, a Meta agora se une a uma série de empresas de tecnologia que anunciaram cortes de funcionários nas últimas semanas, bem como o congelamento das contratações. Um dia antes da Meta anunciar a sua decisão, a Salesforce, fabricante de softwares corporativos, havia comunicado o corte de centenas de colaboradores dos times de Vendas, ao passo que Apple, Amazon e Alphabet diminuíram ou pararam as suas contratações.