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Daniela Diniz, Diretora de Conteúdo e Relações Institucionais no Great Place to Work Brasil, é a entrevistada desta semana no programa Comunicação S/A
A jornalista e escritora Daniela Diniz, Diretora de Conteúdo e Relações Institucionais no Great Place to Work Brasil, é a entrevistada desta semana do programa Comunicação S/A, apresentado por Marco Antonio Rossi nos canais proprietários da Mega Brasil Comunicação e no Spotify. A pauta do programa foi O Futuro do Trabalho, e o ponto de partida foi o livro recém-escrito por Daniela Diniz, 25 anos de história da gestão de pessoas e negócios nas Melhores Empresas para Trabalhar, que retrata mais de duas décadas de pesquisas pelas quais foi possível registrar e compreender a evolução e as mudanças ocorridas no ambiente de trabalho.
Na oportunidade, a diretora do GPW destacou a necessidade das empresas se adaptarem aos novos modelos de relações de trabalho, estabelecidos, sobretudo, a partir do período de pandemia do novo coronavírus. “A gestão de pessoas do século 21 pós-pandemia é uma gestão que preza pela flexibilidade, confiança e autonomia. [...] Você precisa de um alinhamento muito forte, por isso a comunicação é muito importante”.
Segundo a executiva, o processo de gestão de pessoas vem escalando em complexidade, na medida em que as gerações vão compartilhando do mesmo ambiente de trabalho e as mudanças tecnológicas vão impactando nos processos cotidianos. Isso, segundo ela, exige novos modelos de liderança. “Você pode ter uma posição de liderança [...] e ter um respeito das novas gerações mas [é preciso também] o respeito pelos mais jovens de quem está acima deles” e complementa afirmando que o processo de retirar as barreiras hierárquicas é importante para o equilíbrio dentro da empresa, além de atender a expectativa das novas gerações.
Em outro momento da entrevista, Daniela Diniz destaca a necessidade das empresas entenderem o processo evolutivo da sociedade, buscando adotar posturas administrativas que respondam a essas transformações. “Você tem que fazer essa leitura de cenário, não é? ‘Que mundo é esse que eu estou?’, ‘que sociedade é essa que eu tenho?’, para ir transformando as suas políticas e práticas de gestão de pessoas.". Além disso, a jornalista cita a escuta ativa como papel fundamental dentro do ambiente corporativo e elemento essencial para essa mudança de cenário. “Muitas vezes ela [empresa] tem que mudar o perfil de uma liderança, que não acompanha as mudanças desse novo mundo. [..] Então, você tem um novo mundo, uma nova sociedade, um novo mundo do trabalho e muitas vezes líderes desconectados a essa nova realidade, ditando uma política da década de 90, ou da década de 2000.”
Como pontuado por Daniela, a pesquisa realizada pela GPW em 1997 e que está presente em seu livro recém-lançado, indica que havia duas gerações atuando no mercado de trabalho à época: Baby boomer e Geração X. Já na pesquisa feita em 2021, pela mesma empresa, o número dobrou. Ainda há uma parcela de Baby boomers atuando no mercado, uma quantidade significativa de Geração X e, além dessas, pessoas das gerações Y e Z. Por isso, a entrevistada salienta novamente a relevância e desafio da inclusão de todas essas gerações, que torna a gestão de pessoas cada vez mais complexa, porém cada vez mais necessária.
A entrevista completa pode ser ouvida no site da Rádio Mega Brasil, no Spotify ou assistida no canal Mega Brasil Comunicação no YouTube.