Divulgação / LinkedIn
De acordo com Leonardo Sampaio (foto), CEO da Stages, os criadores encontram uma série de dificuldades para empreenderem na profissão e se manterem a partir do que ganham com seus conteúdos.
Um serviço inédito para a Creator Economy, que promete mobilizar criadores de conteúdo em um movimento em prol da independência e monetização, já desembarcou no Brasil. Desde o início de fevereiro, o mercado de Influência Digital conta com a Stages, uma solução para creators lançarem suas próprias lojas online de vídeo, nas quais poderão cobrar valores a partir de R$ 0,50 em um vídeo único ou em um palco de vídeos. Aqueles que utilizarem os serviços da companhia poderão criar seus próprios sites (com domínios personalizados) ou aplicativos, onde publicam vídeos ou fazem lives com facilidade. Desenvolvida para resolver uma dor da comunidade de criadores de conteúdo, a Stages já tem equipe no Brasil e realizou seis meses de testes com mais de mil criadores, que tiveram a oportunidade de testar a ferramenta, fornecer feedbacks e ganhar dinheiro com a novidade.
A Stages busca resolver o problema de um mercado que já conta com mais de 303 milhões de criadores em uma economia avaliada em 104 bilhões de dólares, conforme estudo “The Future of Creativity”, realizado pela Adobe no início deste ano. O Brasil é um dos países onde o mercado mais cresce, contando com a adesão de mais de 73 milhões de criadores, desde 2020.
De acordo com Leonardo Sampaio, CEO da Stages, os criadores encontram uma série de dificuldades para empreenderem na profissão e se manterem a partir do que ganham com seus conteúdos. “As formas de monetização de conteúdo existentes no mercado possuem limitações. Hoje, apenas algumas plataformas e redes sociais oferecem a possibilidade de ganhar dinheiro com a produção de conteúdo de acordo com as impressões e acessos da audiência. Mesmo assim, há muita interferência dos algoritmos das redes, não favorecendo criadores pequenos ou médios”.
A Stages se encaixa no que se chama de Web3, uma evolução da Web2, que é a internet das redes sociais. Essa nova fase, que complementa a anterior sem eliminá-la, é marcada pela descentralização, na qual os criadores passam a ser donos dos próprios canais e faturam diretamente com seus seguidores, sem dividir com as gigantes plataformas e sem depender de algoritmos para distribuir seus conteúdos. É a era da comunidade.