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Ricardo Cesar, fundador e CEO global da Ideal, é o entrevistado desta semana no programa Comunicação S/A.
O fundador e CEO global da Ideal, Ricardo Cesar, foi o entrevistado da semana no Comunicação S/A. Durante o bate-papo com o apresentador, Marco Antonio Rossi, Ricardo falou sobre a evolução da internacionalização da empresa e sobre a inclusão do seu nome na lista 2023 Forecast: People To Watch, elaborada pela PRovoke Media, que produz conteúdos em diversas plataformas.
A lista People To Watch, que numa tradução livre pode-se entender como “pessoas que valem a pena serem observadas”, é promovida anualmente e é restrita aos assinantes da newsletter. Ela reúne nomes de 15 profissionais do setor de PR dos Estados Unidos, Europa e Ásia-Pacífico. Sobre a entrada de seu nome na lista, o empresário afirma que: “É uma lista de prestígio, eu sinto que ao ter o nome nesta lista estou representando muita gente que contribuiu e contribui com o sucesso da Ideal. Embora esteja personificado em mim, eu vejo mais como um reconhecimento coletivo”.
Ricardo Cesar, que é jornalista de formação, compartilhou sua trajetória no mercado de trabalho até a criação da Ideal e discorreu sobre o longo caminho de trabalho até a inclusão de seu nome na lista da PRovoke Media. Ele falou sobre o por que acha que foi um dos 15 selecionados: “Foi bastante inusitado uma marca nascida em um país que não é europeu e nem os Estados Unidos, sendo adotada pelo maior grupo de comunicação do mundo - a WPP - como uma marca global de PR, isso é algo que chama atenção, não é comum”.
Sobre a expansão da Ideal para países latinoamericanos, o CEO lembrou do diferencial da agência nesta questão, já que é configurada como subsidiária integral da Hill+Knowlton internacional e da WPP. Segundo ele, a introdução em novos países é feita de maneira mais tranquila por conta dessa ligação, facilitando a conexão e consolidação da empresa.
Durante a entrevista, o executivo falou sobre as mudanças ocorridas nos últimos anos, principalmente por conta da pandemia. Após citar uma série de mudanças positivas que ocorreram neste período, como os avanços tecnológicos, novos modelos de trabalho, desenvolvimento do metaverso e inteligência artificial, afirmou que a pandemia despertou nas empresas um senso mais aflorado de responsabilidade social corporativa. “Essa pauta de ‘o que as empresas têm que dar de volta à sociedade?' cresceu”.
Ricardo também cita a transição gradual do “capitalismo de shareholders" para o “capitalismo de stakeholders”, onde, basicamente, o objetivo da empresa deixa de ser exclusivamente o lucro, e também inclui como prioridade o desenvolvimento da sociedade ao seu redor. “A empresa tem que, junto com isso [priorizar o lucro], cuidar da sociedade à sua volta, contribuir com temas ambientais, temas de governança, temas da comunidade local, e voltar o seu olhar, sempre, ao bem estar físico e psicológico de seus colaboradores, meio ambiente, diversidade e inclusão, etc. Felizmente estes temas estão crescendo muito na agenda corporativa.” conclui o empresário.