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“Tamo em Crise”

Agência Mural de Jornalismo das Periferias lança série sobre justiça climática em parceria com o Greenpeace. Composta por cinco reportagens e cinco podcasts, as produções vão abordar como as periferias são impactadas pela crise climática e como isso agrava as desigualdades

Divulgação / LinkedIn

“Falar dos impactos das mudanças climáticas e toda a nossa relação com o planeta para nossa audiência prioritária – os jovens moradores das periferias – é mais que urgente. E ter como parceiro o Greenpeace nos dá ainda mais confiança para produzir informações de qualidade", diz Vagner de Alencar, Diretor de Jornalismo da Mural.

A Agência Mural de Jornalismo das Periferias lançou, em fevereiro, o “Tamo em Crise”, série com cinco reportagens e cinco podcasts que abordam as consequências da crise climática nas periferias e como isso agrava as desigualdades. Além disso, ressalta a necessidade de falar com as pessoas que são mais impactadas pelo tema, a fim de trazer as perspectivas de saber e poder local para o centro das soluções climáticas nos territórios.

As produções contam com o apoio do Greenpeace Brasil e têm a premissa de falar como as populações periféricas dos centros urbanos são impactadas pelas consequências da crise climática com subtemas pensados a partir do que as populações periféricas da cidade de São Paulo relatam sobre essas conexões.

Falar dos impactos das mudanças climáticas e toda a nossa relação com o planeta para nossa audiência prioritária – os jovens moradores das periferias – é mais que urgente. E ter como parceiro o Greenpeace nos dá ainda mais confiança para produzir informações de qualidade. É impossível falar da desigualdade a que estão sujeitas as periferias urbanas sem mostrar como ela é reforçada pela falta de acesso aos recursos naturais, como água ou área verde, pela poluição ou pelo lixo. Que bom que conseguimos juntar forças para falar sobre isso”, diz Vagner de Alencar, Diretor de Jornalismo da Mural.

A série mostra que não existe solução de adaptação aos impactos da crise climática que não parta dos territórios em situação de vulnerabilidade. É lá que as múltiplas dimensões dos danos de eventos extremos se manifestam, mas é lá, também, que pulsam as potências de transformação, desde saberes ancestrais de respeito ao contexto socioambiental das localidades, a novas iniciativas puxadas por lideranças e coletivos organizados nas comunidades”, conta Marcelo Laterman, da campanha de “Clima e Justiça” do Greenpeace.

As reportagens são publicadas na editoria “Sobre-viver” e nas redes sociais da Mural e do Greenpeace Brasil. Para ter acesso aos conteúdos da série “Tamo em Crise”, basta clicar neste link.