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Segundo dados da pesquisa, em média, apenas 22% dos cargos de liderança dos veículos analisados são ocupados por mulheres em 2023; quando se trata do Brasil, o número cai para 13%.
Pegando carona no Dia Internacional da Mulher, o Reuters Institute divulgou, no dia 08 de março, a edição de 2023 do estudo “Mulheres e liderança na mídia: evidências de 12 mercados sobre a desigualdade de gênero no Jornalismo”, que analisou cerca de 240 organizações jornalísticas de 12 países, incluindo o Brasil. Segundo dados da pesquisa, em média, apenas 22% dos cargos de liderança dos veículos analisados são ocupados por mulheres em 2023; quando se trata do Brasil, o número cai para 13%.
Foram analisados veículos da África do Sul, Quênia, Hong Kong, Japão, Coréia do Sul, Finlândia, Alemanha, Espanha, Reino Unido, Estados Unidos, México e Brasil. No ranking geral, os Estados Unidos foram o país com o maior índice de mulheres na liderança de organizações jornalísticas (44%). O Brasil figurou na penúltima posição, ao lado do Quênia, com 13%, seguido pelo México, último colocado, com apenas 5%.
Em contrapartida, o estudo mostrou que o índice de mulheres em cargos de liderança no Brasil cresceu, em comparação ao ano passado, que registrou apenas 7% - entretanto, o número continua baixo em 2023, conforme destacado no relatório. Antes da pandemia, em 2020, cerca de 22% das posições mais altas nos meios jornalísticos brasileiros eram ocupados por mulheres.
De acordo com o estudo, um dos motivos para essa significativa desigualdade de gênero na liderança de meios jornalísticos deve-se ao fato de que a Diversidade é um tópico visto como de pouca importância pelos veículos, que direcionam os seus escassos recursos para outras questões, as quais consideram mais importantes ou mais urgentes.
O estudo na íntegra pode ser conferido clicando neste link.