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Mover as pessoas para impulsionar os negócios do cliente

Rosa Vanzella "Notamos que em alguns setores a pandemia foi mais impactante do que em outros. Tivemos mais oportunidades e crescimento principalmente no varejo (e-commerce), construção civil, saúde e logística. A maior parte das demandas tem sido por projetos de comunicação integrada, com um olhar muito focado no digital..."

Conhecido por décadas como Burson-Marsteller, quarta agência mais antiga do mundo, nascida em 1953 nos Estados Unidos, e também uma das mais antigas do Brasil, em que fincou âncora em 1976, o BCW Brasil vem, de forma dinâmica, consolidando a estrutura de grupo, com a incorporação da Máquina da Notícia, que foi rebatizada de Máquina Cohn & Wolfe ou apenas Máquina CW.

Essa consolidação dá a ele a terceira posição no Ranking das Agências, com um faturamento estimado em pouco mais de R$ 120 milhões, receita turbinada por um crescimento de 11% em 2021. São, no total, quase 300 profissionais atuando em Máquina CW e BCW Brasil, para clientes dos mais variados setores da economia.

Essa multiplicidade, aliás, dá ao Grupo BCW uma posição privilegiada no acompanhamento do sobe e desce do mercado, quais áreas estão indo bem ou nem tanto. E esse olhar, particularmente num período grande de crise, como a enfrentada com a pandemia, é estratégico para o direcionamento dos esforços e dos investimentos, como explicam Rosa Vanzella e Simone Iwasso, as executivas que exercem, de forma colegiada, a Presidência da organização: “Notamos que em alguns setores a pandemia foi mais impactante do que em outros. Tivemos mais oportunidades e crescimento principalmente no varejo (e-commerce), construção civil, saúde e logística. A maior parte das demandas tem sido por projetos de comunicação integrada, com um olhar muito focado no digital. Mas há também uma grande valorização da comunicação interna, por causa do trabalho remoto, que exige das empresas uma comunicação múltipla, por meio de diversas frentes. Importante também destacar, na questão do trabalho remoto, os ganhos obtidos com a possibilidade de contratação de equipes em outras regiões do País, sobretudo em produtividade, tendo em vista a drástica redução de deslocamentos. No geral, tivemos um 2021 muito desafiador de trabalho, mas positivo em resultados “.

O olhar aguçado para as atividades que mais se destacaram ao longo da crise da pandemia foi decisivo para o grupo reorganizar sua estrutura interna e realizar um trabalho proativo na busca de negócios. “Investimos mais no Hub de Inovação”, asseguram Rosa e Simone, “trazendo um novo modelo de trabalhar os projetos de comunicação, com mais planejamento, nova infraestrutura tecnológica para dados, novos produtos e principalmente insights e análises. Além disso, crescemos com a comunicação interna dentro dos clientes que já tínhamos em carteira e, também, em prospects externos”.

E os ventos parecem continuar soprando a favor, já que o grupo teve um começo de ano bem aquecido, com recorde de prospecções. A dúvida, segundo comentam, é se esse ritmo será mantido no segundo semestre, que poderá ser mais cauteloso. De todo modo, no caso do Grupo BCW o planejamento estratégico prevê a continuidade de m bom ritmo de prospecções para as duas agências ao longo de todo 2022. Só não dá para apostarem fees elevados, já que esse é um tema que tem a ver muito com o momento da economia e com a própria cultura das agências. “No nosso caso”, dizem as executivas, “buscamos cada vez mais flexibilidade nas estruturas de equipes e temos uma musculatura muito forte nas duas agências, com grande agilidade e capacidade de nos adequarmos rapidamente às novas demandas”.

O Grupo BCW mostra-se disposto a continuar investindo em pessoal e a concentrar esforços em projetos inovadores de comunicação. E estão aí, próximas de chegar ao mercado, novidades na área de BI/mensuração e digital. Rosa e Simone garantem que a organização está investindo muito nessa área e em aprimoramentos das plataformas e em novos produtos. “O esforço é inovar e oferecer soluções focadas no que os públicos de interesse dos clientes querem consumir, ver e ouvirem termos de conteúdo. A inovação está justamente no formato como oferecemos as soluções e essa é uma demanda crescente”, completam.