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Saiba como e quando dialogar com o credor para deixar a inadimplência

No programa Consumo em Pauta dessa semana, Angela Crespo recebe a Sócia-Diretora da Redebrasil e Correa Advogados Associados, Mariane Schettert para falar sobre como renegociar as dívidas vencidas. Não perca, às 16h, na Rádio Mega Brasil Online.

a Sócia-Diretora da Redebrasil e Correa Advogados Associados, Mariane Schettert é a convidada dessa semana

A pauta agora é sobre o consumidor... vem aí, Consumo em Pauta, aqui na Rádio Mega Brasil Online!

Renegociar as dívidas vencidas é o melhor caminho para quem não está conseguindo arcar com seus compromissos financeiros. Na renegociação é possível obter condições viáveis, como a redução da taxa de juros, do valor da parcela e até alongamento dos prazos de pagamento.
Sem contar que ter um nome limpo facilita a obtenção de crédito, desde o pedido de um cartão de crédito, ao financiamento de uma compra em uma loja além de acesso a empréstimos e financiamentos.


Mas há um momento certo para se pedir a renegociação de uma dívida?
É sobre isso que conversamos com Mariane Schettert, Primeira Conselheira do Instituto Geoc sócia-diretora da Redebrasil e da Cardoso e Correa Advogados Associados. O Instituto Geoc reúne empresas de diversos segmentos, como cartões de crédito, consórcio, educação, produtos bancários para pessoa física e jurídica, veículos, utilities, grandes redes de varejo, cobrança mercantil, com abrangência em todo território nacional.

 

Dívida x inadimplência

Mariane comenta que é fundamental entender a diferença entre dívida e inadimplência. “Dívida não é ruim. O que é ruim é inadimplir. Ou seja, não pagar o que se deve.” A executiva completa que o endividamento é saudável, desde que a pessoa tenha conhecimento e consciência do que tem a pagar. “A gente adquire bens via crédito, que é o grande propulsor da economia.”

A inadimplência hoje, destaca ela, “é uma questão social” e muitas dessas dívidas que não foram pagas não estão atreladas a bancos e, sim, a serviços em geral, como contas de luz, de telefone e de internet, carnês de loja e prestações de carro e casa. É isso que aponta levantamento mensal da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo). Conforme a pesquisa, a cada 100 famílias no Brasil, 79 estão endividadas. “Os bancos e financeiras realmente colocaram o consumidor no centro, ouvindo o devedor e ajustando os pagamentos de acordo com as necessidades e condições de pagamento para que os inadimplentes cumpram com suas obrigações”, diz Mariane.

 

Como renegociar as dívidas
O processo é simples. Basta procurar o credor, cuja intenção é receber. “A negociação é individualizada inclusive com dicas de como o devedor pode se ajustar financeiramente”, diz Mariane.
Ainda segundo ela, são inúmeros os canais para renegociar as dívidas, inclusive virtuais, que dão mais flexibilidade ao devedor. Nestes é possível verificar as propostas de pagamento disponíveis para o devedor naquele momento. “Se, por ventura, a proposta não é adequada para a condição financeira de quem quer renegociar as dívidas, pode fazer uma proposta ou pedir o retorno de uma ligação com dia e hora marcada.”

 

Dívidas que foram para recuperadoras de crédito
As empresas que integram o Instituto Geoc são dos segmentos financeiros, bancários, educativos, utilities, entre outras
As contas não pagas são encaminhadas a elas pelos credores originários a partir de dois dia de vencidas (depende da estratégia de cada empresa), já que ela é considerada vencida no dia posterior ao do vencimento. “A prática do mercado, entretanto, não considera inadimplemento até 30 dias de vencida. Vê como atraso.”
Mesmo que a dívida chegue às recuperadoras de crédito, ainda assim o devedor pode negociar com quem ele quiser, inclusive com o credor

 

Dívida não desaparece
Mariane explica que a dívida tem um tempo para prescrever e, uma vez que isso ocorre, o credor não pode mais ajuizá-la, ou seja, entrar com ação na Justiça para receber o que lhe é devido. “Mas ele pode permanecer cobrando até o pagamento pelo devedor.”
Por fim, a executiva faz um alerta: o brasileiro precisa tanto de educação financeira como de atitude financeira. Ela explica que educação financeira é o conhecimento de como funciona as taxas de juros, quais são os produtos bancários, etc. “Já a atitude financeira é como eu faço a gestão do meu orçamento. Tem muita gente que tem educação financeira, mas não tem atitude financeira. Agora, por exemplo, não é o momento para financiar um carro em razão dos altos juros. Não fazer o financiamento é uma atitude financeira.”

O programa em vídeo já está disponível


O programa Consumo em Pauta é apresentado pela jornalista Ângela Crespo todas as segundas, às 16h, com apresentações às terças, às 09h, e às quintas, às 19h, na Rádio Mega Brasil Online.

O programa também é disponibilizado, simultaneamente com a exibição de estreia, no Spotify, e em imagens, na TV Mega Brasil.