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O ChatGPT e o futuro da sociedade

Confira o mais recente artigo assinado por João Calaresi, Superintendente de Marketing da Crefaz Financiamentos e Investimentos, no qual o autor discorre sobre o ChatGPT e como a sociedade vai se adaptar a ele, mas, principalmente, como ela vai usar disso para criar relações mais humanas entre si

Nas últimas semanas, um assunto retornou com destaque às esferas digitais, como uma notícia de capa de jornal da década de 80. O futuro da sociedade com as intervenções tecnológicas foi colocado em xeque pelo ChatGPT. E o Marketing não ficou de fora!

O ChatGPT é um dos vários projetos de pesquisa criados pela empresa de inteligência artificial OpenAI, fundada em 2015 com o objetivo de promover e desenvolver a Inteligência Artificial (IA) de forma responsável, a fim de beneficiar a humanidade. Entre seus fundadores conta com Elon Musk, já mundialmente conhecido pelos feitos em avanços tecnológicos.

Nas últimas semanas, o novo recurso liberado surpreendeu a população e deixou em dúvidas uma gama de profissionais da Comunicação. Seu novo recurso prevê a criação de textos e conteúdos que aprendem com o seu público e ajustam seus conteúdos para uma criação eficiente e precisa.

No universo do Marketing sempre nos colocamos em teste sobre qual será a nova era. Philip Kotler ilustrou bem essa questão em sua série de livros. O “Pai do Marketing” contextualiza a evolução da comunicação junto às novas necessidades da sociedade, passando pela era com foco em produto, cliente, Marketing Digital e humanização. Mas qual é o momento que estamos vivenciando e o que o ChatGPT tem em comum com isso?

Observamos nos últimos anos um novo ciclo de startups financeiras que embarcaram na onda das inovações tecnológicas como recurso de diferenciação de mercado, as chamadas Fintechs. Já o Marketing vem se adaptando ao longo dos anos a novas apropriações. Desde a ruptura do Marketing Digital vivenciamos novos momentos ímpares.

Esta nova etapa vem sendo chamada de “MarTech”, a soma dos valores do Marketing com a Tecnologia, que se utiliza de inovações para automatizar processos e escalar possibilidades que antes não era possível planejar, apenas imaginar. Mas e o fator humano, como fica nisso tudo? Em 2007, Steve Jobs nos ensinou como um aparelho poderia ter inúmeras funções e praticidades, de modo simples, sem deixarmos de ter relações mais próximas. Pelo contrário, encurtando distâncias e aumentando possibilidades.

Desde 2015 utilizamos alguns recursos de automação para as melhorias na relação com o consumidor. Os Bots são recursos indispensáveis no atendimento digital e, se lembrarmos de poucos anos atrás, tínhamos como principal recurso a Ura, que dirigia as necessidades do cliente via telefone para o melhor atendimento.

As relações humanas serão sempre o nosso diferencial, através da capacidade de sentir, tocar e transferir sentimentos. Prevejo que as intervenções humanas estarão cada dia mais presentes nos relacionamentos comerciais no momento exato e necessário, se apropriando de recursos de inovação que possam dar essa escala para impactarmos cada vez mais vidas.

A pergunta que precisamos fazer é: como iremos aproveitar estes novos recursos para criarmos relações mais humanas? Eu já tenho no meu radar algumas ações, e vocês?

Autor: 282