Logo Logo Logo Logo Logo

A retomada do diálogo

Carlos Carvalho (foto), Consultor de Comunicação, é o entrevistado da vez no “O Olhar do Repórter”, série de entrevistas especiais que antecedem a 13ª edição do Anuário da Comunicação Corporativa. O executivo integra o time de jornalistas que colaboraram com a nova edição do Anuário, que será lançado no dia 16 de maio de 2023

Divulgação

Carlos Carvalho é o entrevistado do programa Comunicação S/A na serie especial “O Olhar do Repórter”

A 13ª edição do Anuário da Comunicação Corporativa, produzido pela Mega Brasil, será lançada no dia 16 de maio de 2023. Antecipando a edição, o programa Comunicação S/A, conduzido por Marco Antonio Rossi, preparou uma série especial com entrevistas com o time de jornalistas que produziu as reportagens que integram o conteúdo editorial desta edição do Anuário da Mega Brasil. A veiculação das entrevistas, um total de dez, é diária até o lançamento oficial da publicação. O convidado desta sexta-feira (5/5) é Carlos Carvalho, que assina a matéria A retomada do diálogo. Com ampla experiência no setor de Relações Públicas e Comunicação Corporativa, o jornalista esteve por 20 anos na Abracom - Associação Brasileira das Agências de Comunicação onde exerceu os cargos de Secretário Executivo, Diretor Executivo e Presidente Executivo.

Ele foi contratado em junho de 2002 como Secretário Executivo pelo primeiro presidente da entidade, João Rodarte (fundador da CDN). Por não ter vínculos com o mercado da Comunicação Corporativa, ele foi visto como opção ideal para da entidade, a fim de evitar conflitos de interesses e possíveis favorecimentos a associados. Recebeu como primeira missão estruturar a entidade administrativamente e ampliar o quadro de associadas fundadoras, que eram 56. Ao fim do mandato de Rodarte este número ultrapassou a 100 associadas. Também nessa gestão, Carvalho ajudou a criar o primeiro comitê de Ética e a entidade anunciou as primeiras demandas para o setor púbico.
O presidente seguinte, José Luiz Schiavoni (S2 à época), colocou como prioridade a nacionalização da Abracom. Foram criadas diretorias regionais e Carlos Carvalho passou a viajar o País para agregar novas associadas, como em 2004 com a criação de uma comissão de agências do Pará, com nove filiadas. Nos dois mandatos de Schiavoni, a Abracom começou a estruturar pautas voltadas para as concorrências no setor privado e declarou posicionamento em favor do conceito de multidisciplinaridade da atividade. Nesse período, Carvalho foi nomeado Diretor Executivo.
Schiavoni foi sucedido em 2008 por Ciro Dias Reis que se empenhou em estabelecer conexões da Associação com o mercado internacional, resultando na filiação da entidade à ICCO, que reúne entidades nacionais de mais de 30 países. No campo da comunicação pública Carlos Carvalho intensificou viagens a Brasília para trabalhar pela regulamentação das licitações. Nesse período a Abracom conquistou artigo na lei 12.232/10 que passou a proibir as subcontratações de agências de comunicação corporativa dentro dos contratos de propaganda dos governos. Para realizar os contatos com governos e entidades a Abracom entendeu que precisava de um presidente-executivo, cargo para o qual Carlos foi promovido.
Em 2012 Gisele Lorenzetti (LVBA) assumiu a presidência. Foi o período em que a Abracom enfrentou juridicamente a questão do enquadramento profissional dos profissionais, lançando a campanha “Somos Comunicação Corporativa”, iniciativa sugerida por Gisele a partir de pesquisas jurídicas promovidas por Carlos Carvalho, pelas quais ficava patente a tese de que os profissionais que atuam em agências não exercem jornalismo. Essa tese, confirmada por parecer jurídico de Pedro Paulo Teixeira Manus, ex ministro do TST, deu origem a confirmações legais de que profissionais que atuam no mercado de Comunicação Corporativa não são enquadrados como jornalistas. No final da gestão, em parceria com a ABA - Associação Brasileira de Anunciantes, e sob a coordenação de Carlos Carvalho, Marta Dourado e Rosana Monteiro, foi lançado um guia de boas práticas para concorrências privadas. Além disso, uma revisão do Código de Ética deu origem a um novo Conselho é a uma Carta de Princípios Éticos.  
Gisele Lorenzetti foi sucedida por Claudia Rondon (à época RP1). Foi o período de olhar para o mercado privado. Com Carlos Carvalho, equipe executiva e um grupo de trabalho criado para esse fim, foram lançados os “10 passos para uma concorrência legal”, campanha que gerou apoio de entidades como Aberje e colocou o tema das concorrências privadas como prioridade da associação. Também nesse período foram criadas políticas de governança financeira da entidade. No campo da estrutura nacional foi dado reforço às diretorias estaduais, que passaram a contar com orçamento próprio e autonomia, dentro do plano estratégico definido pela diretoria. Com o advento da pandemia a entidade criou um programa permanente de apoio aos associados em áreas como consultoria jurídica, orientações trabalhistas, conteúdos sobre tecnologia, saúde mental e outros temas que foram essenciais para o mercado dar respostas positivas aos clientes durante o tempo de restrições sanitárias.
Em 2020, Daniel Bruin assumiu a presidência, atuando fortemente por um enfrentamento direto dos problemas concorrenciais e investimento em relações institucionais para dar mais visibilidade ao mercado. Carlos Carvalho deixou a Abracom no dia 15 de março deste ano e, desde então, atua como consultor em Comunicação Corporativa, Comunicação Pública e Associativismo. A entrevista de Carlos Carvalho ao programa Comunicação S/A está disponível nos canais de mídia da Mega Brasil. Confira aqui a íntegra da entrevista.