A Head Comercial da região Sudeste da Ludfor Energia, Adriana Luz é a convidada dessa semana
A pauta agora é sobre o consumidor... vem aí, Consumo em Pauta, aqui na Rádio Mega Brasil Online!
Comprar energia elétrica diretamente de empresas geradoras, sem passar pela distribuidora, será uma realidade em alguns anos.
Comprar energia elétrica de quem quiser ainda não é possível pelo consumidor final doméstico. Ou seja, não lhe é possibilitada a escolha de um fornecedor. Ele só tem luz em casa se firmar contrato com a distribuidora de sua região.
Mas isso deve mudar. Não será rápido. A escolha de um fornecedor de energia pelo consumidor final residencial deve ocorrer daqui uns seis anos. Mas isso vai depender da aprovação pelo Senado do projeto de lei chamado de PL da portabilidade da conta de luz, cuja comissão especial da Câmara dos Deputados deu seu OK em fevereiro deste ano.
O texto do PL trata da modernização do marco regulatório do setor elétrico brasileiro. Ele prevê a inclusão de clientes residenciais no mercado livre de energia, ou seja, nós poderemos comprar energia elétrica diretamente de geradoras, sem a participação das distribuidoras.
Como comprar energia elétrica?
É possível fazer uma comparação com o que ocorreu no setor de telefonia. Para quem viveu décadas atrás, sabe que só havia uma companhia de telefonia em cada região. Assim, ou se era cliente dela ou não se tinha acesso a telefone. Sem contar que mesmo assim era complicado obter uma linha em razão da baixa oferta.
Com a abertura do mercado e consequentemente a entrada de várias empresas de telefonia no País, o consumidor final pôde, enfim, escolher seu fornecedor de telefone, além de trocar de empresa sempre que deseja.
“Isso também será possível com o mercado livre de energia”, afirma Adriana Luz, head Comercial da região Sudeste da Ludfor Energia. Esta empresa, aliás, já está expandindo o atendimento para a região Sudeste e Nordeste do País. Até então, operava apenas no Rio Grande do Sul com gestão, comercialização e geração de energia.
Com o mercado livre de energia elétrica o consumidor final poderá negociar diretamente a compra da energia que necessita. Hoje, só quem compra é a distribuidora. “Com oferta livre, o preço cai e não há mais bandeiras tarifárias e pode deixar de pagar acréscimos no valor da fatura de acordo as condições de geração de energia elétrica”, acrescenta Adriana.
Ainda segundo a head comercial da Ludfor Energia, grandes empresas, com consumo acima de 500 kW, já fazem compra direta de energia elétrica e a redução em suas contas foi da ordem de 30% a 35%. “O valor da conta tende a cair no mercado livre de energia porque a negociação acontece diretamente com a comercializadora ou com a geradora, em um ambiente competitivo.”
Como fica a conta de energia?
Para que a energia elétrica chegue à casa do consumidor final provavelmente os cabos hoje existentes, usados por distribuidoras como a Enel, CPFL, Light e muitas outras Brasil afora, continuarão sendo usados. O que pode ocorrer, conforme Adriana Luz, é ter duas contas a pagar. Ou seja, a fatura de quem é o fornecedor de energia e outra de quem detém a rede de distribuição. “Mas isso são detalhes que ainda serão discutidos. O importante é ter a liberdade de poder optar de quem se quer comprar energia.”
O programa Consumo em Pauta é apresentado pela jornalista Ângela Crespo todas as segundas, às 16h, com apresentações às terças, às 09h, e às quintas, às 19h, na Rádio Mega Brasil Online.
O programa também é disponibilizado, simultaneamente com a exibição de estreia, no Spotify, e em imagens, na TV Mega Brasil.