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Batalha de inteligências

Com o surgimento do ChatGPT, diversas big techs foram incentivadas a desenvolver ferramentas concorrentes e, nesse contexto, o Google lança o “Bard”. Segundo Rodrigo Prata (foto), Sócio-Diretor da Box Ideias, a IA do Google, embora possua funções similares, não é idêntica ao ChatGPT, uma vez que as ferramentas não são exatamente iguais

Divulgação / LinkedIn

“Muitas grandes empresas de tecnologia perceberam que o mercado da IA ainda está em desenvolvimento, por isso se apressaram em lançar suas versões de chat, com o objetivo de ocupar esse espaço, que ainda é muito recente. Já no mundo do marketing digital, buscamos entender como essa tecnologia pode nos ajudar sem perder empregos e oportunidades. As big techs, como o Google, investem em algo que daqui há alguns pode vir a ser um novo produto”, diz Rodrigo Prata, Sócio-Diretor da Box Ideias.

Durante muito tempo, a Inteligência Artificial (IA) pareceu distante da realidade de muitas pessoas. A possibilidade de conversar com máquinas e obter respostas em tempo real só parecia possível após imenso avanço tecnológico. Nos dias de hoje, é possível dizer que a sociedade se aproximou de mudanças significativas nessa área, e o público geral – aqueles que estão longe de big techs e grandes centros tecnológicos – já está vivendo experiências relevantes com IA. A pesquisa “Avanços na cultura organizacional baseada em dados analytics e IA”, do SAS (Software de Analytics & Soluções), realizado pela empresa de telecomunicações IDC, revelou que o Brasil está em estágio avançado na adoção de Inteligência Artificial, com 63% das campanhas que utilizam dados analytics também fazendo uso de IA.

O lançamento do ChatGPT e facilidades que a ferramenta apresenta, fez com que o público geral passasse a ter o primeiro contato com esse tipo de tecnologia. Essa rápida popularização incentivou as big techs a desenvolverem ferramentas concorrentes ao ChatGPT, tal como o Google e o Bing. E nesse contexto surge o “Bard”, o novo lançamento do Google.

Muitas grandes empresas de tecnologia perceberam que o mercado da IA ainda está em desenvolvimento, por isso se apressaram em lançar suas versões de chat, com o objetivo de ocupar esse espaço, que ainda é muito recente. Já no mundo do marketing digital, buscamos entender como essa tecnologia pode nos ajudar sem perder empregos e oportunidades. As big techs, como o Google, investem em algo que daqui há alguns pode vir a ser um novo produto”, diz Rodrigo Prata, Sócio-Diretor da Box Ideias.

O “Bard” não é idêntico ao ChatGPT, apesar de terem funções similares. Com um olhar técnico, percebe-se que as ferramentas não são exatamente iguais. Rodrigo Prata fala sobre as principais diferenças entre eles.

 

. Atualização das informações: As informações fornecidas pelo ChatGPT estão limitadas a acontecimentos até o ano de 2021, enquanto o “Bard” acessa informações da internet produzidas em tempo real.

. Naturalidade na conversa: Enquanto o ChatGPT é um gerador de conteúdo avançado, que responde a comandos de acordo com o que é escrito, o “Bard” tem a capacidade de compreender assuntos complexos, tornando a conversa mais próxima e humanizada.

. Tipo de linguagem: Apesar de essencialmente as duas ferramentas fazerem a mesma coisa, existem diferenças na linguagem. O “Bard” usa o “LaMDA”, que em tradução livre significa “Modelo de linguagem para Aplicativos e Diálogos”, permitindo que a interação seja mais realista entre usuário e máquina, enquanto o ChatGPT responde baseado na programação de 175 bilhões de parâmetros para se comunicar.

 

Os dois modelos de IA podem ser úteis. Com o tempo, passaram por atualizações para incorporar mais funções e aprimorar o que fazem hoje. Essa perspectiva amplia a capacidade de uso de robôs na área de Marketing Digital, o que pode agradar muitos clientes. A pesquisa intitulada “Inteligência Artificial”, feito pela empresa Hibou, que realiza o monitoramento do mercado de consumo, mostrou que 42% dos entrevistados acreditam que as marcas podem usar a ferramenta para ajudar e/ou ensinando a usar melhor os produtos, além da possibilidade da personalização, e 31% dos consumidores querem receber indicações de produtos e serviços que combinem com seus interesses, e desse grupo, 16% desejam que seja criado novos produtos com os quais se identifiquem.

Existe muito espaço para a utilização da IA. Esse mercado está em pleno desenvolvimento e agora está saindo da bolha de empresas que buscam soluções para otimizar processos, chegando cada vez mais próximo das pessoas fora desse universo.