O Dr. Maurício Chehin é o convidado do programa dessa semana, que também contou com a presença da gerente de dados da Organon, Fernanda Kubik
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Quando o assunto é maternidade, parar o relógio biológico é a vontade de muitas mulheres. Há quem prefira se estabelecer primeiro na carreira para depois pensar em ser mãe, há aquelas que ainda não decidiram se querem ter filhos e há quem sonhe em encontrar o parceiro ideal para compartilhar juntos essa jornada. Motivos não faltam para adiar este momento.
Para conversar um pouco mais sobre o assunto, o Programa Inclusive recebeu o Dr. Maurício Chehin, médico especialista em reprodução assistida, diretor científico do grupo Huntington e coordenador da Unidade Vila Mariana, na cidade de São Paulo.
De acordo com o médico, dois fatores aumentam a probabilidade de sucesso do congelamento de óvulos para uso no futuro: a idade da mulher quando o procedimento foi realizado e a quantidade de óvulos congelados. “Uma mulher com menos de 35 anos, que consiga congelar algo por volta de 20 óvulos, vai ter mais de 85% de chance de gravidez no futuro com estes óvulos. No entanto, a nossa realidade é de mulheres que estão entre os 36 e 39 anos em sua maioria, congelando óvulos. Nesta faixa etária, o ideal é que realmente se congele uma grande quantidade de óvulos, para que a taxa de sucesso seja garantida”, afirma.
Esta característica não é exclusiva das pacientes do Dr. Chehin. Dados sobre congelamento de óvulos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) demonstram uma demanda crescente para mulheres que desejam adiar a gestação. Em 2020 e 2021 foram realizados mais de 21 mil ciclos, com mais de 154 mil óvulos congelados. O levantamento, que reúne informações das clínicas de fertilização in vitro do país, ainda revela que a maioria dos ciclos de fertilização foram realizados em pacientes com mais de 35 anos.
A recomendação é que o congelamento de óvulos seja feito antes desta idade para que os resultados sejam mais satisfatórios, como pontua o especialista. “A melhor orientação que os profissionais da área da saúde podem fazer é lembrar para a mulher que está por volta de 30 anos, que o planejamento familiar não inclui somente a contracepção. Inclui também, caso ela ainda tenha dúvidas sobre a maternidade, orientá-la a respeito dos possíveis benefícios de um congelamento de óvulos, sobre a autonomia e liberdade reprodutiva que este procedimento proporciona para que ela tome a melhor decisão para o seu futuro”, explica.
Segundo as normas da resolução do Conselho Federal de Medicina, as técnicas de reprodução assistida devem ser aplicadas até os 50 anos, salvo exceções. “Portanto, se a mulher tiver saúde para gestar até os 50 anos, ela pode utilizar esses óvulos congelados previamente, sem grandes dificuldades. Não existe uma data limite de validade dos óvulos”, esclarece o médico.
Fernanda Kubik, gerente de dados da Organon, passou recentemente por esse dilema. Aos 40 anos, sem ter um relacionamento estável, ela já estava repensando sobre essa questão de engravidar. “Não é da minha vontade ser mãe solo. Mais do que ter filhos, eu quero ter uma família”, explica. Foi quando soube que a empresa onde trabalha tem como um dos benefícios corporativos o auxílio que custeia medicamentos para tratamento de fertilidade de suas funcionárias ou companheiras de funcionários.
Fernanda optou por congelar seus óvulos. “Fiz o procedimento ano passado, quando eu estava com 40 anos. Por conta da minha idade, a minha produção de óvulos não é alta, então foram necessários dois ciclos de tratamento. Agora, eu me sinto em paz. Se eu mudar de ideia e optar por ter um filho sozinha ou se encontrar um parceiro com quem eu queira me casar, sei que a minha fertilidade está preservada”, afirma.
Na Organon, o congelamento de óvulos faz parte do pacote de benefícios desde o início da empresa, em junho de 2021. O objetivo é apoiar o planejamento familiar dos colaboradores, com opções que vão desde contraceptivos até fertilidade. Até o momento, 15 mulheres solicitaram o auxílio.
Não perca a reprise da conversa com o Dr. Maurício Chehin, com a participação especial de Fernanda Kubik, que vai ao ar nessa segunda-feira (05/02), às 13h. O programa em vídeo já está disponível.
Sobre Organon
A Organon é uma empresa global de saúde com foco no desenvolvimento de medicamentos para mulheres. Seu propósito é contribuir para que as mulheres tenham mais saúde e bem-estar em todas as fases da vida. A companhia possui um portfólio de mais de 60 medicações em diversas áreas terapêuticas, como saúde reprodutiva, contracepção, doenças cardíacas e câncer de mama. Entre esses produtos, constam também biossimilares e medicamentos estabelecidos no mercado. Oriunda da farmacêutica MSD, a Organon tem atuação autônoma e cerca de 9 mil trabalhadores espalhados pelo planeta.
Informações, acesse: www.organon.com/brazil.
O programa Inclusive é apresentado pela jornalista Rosa Buccino todas as segundas, às 13, com reapresentações as terças, às 11h, e às quartas, às 18h, na Rádio Mega Brasil Online.
O programa também é disponibilizado, simultaneamente com a exibição de estreia, no Spotify, e em imagens, na TV Mega Brasil