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Seguro-viagem deve estar também na bagagem

No Consumo em Pauta dessa semana, Angela Crespo recebe Gabriel Rego, Head Travel Brasil da Europ Assistance, para falar sobre como o seguro-viagem pode trazer tranquilidade e proteção para os imprevistos que podem aparecer durante uma viagem - principalmente se for para o exterior. Não perca, nessa segunda-feira, às 17h, na Rádio Mega Brasil Online.

Gabriel Rego, da Europ Assistance, é o convidado do programa dessa semana.

A pauta agora é sobre o consumidor... vem aí, Consumo em Pauta, aqui na Rádio Mega Brasil Online! 

Antes de arrumar as malas para as planejadas férias, verifique se colocou nela seu seguro-viagem. Não importa o destino da viagem - nacional ou exterior -, ele oferece inúmeras coberturas que podem te tirar de um sufoco onde você estiver. Aliás, para qualquer deslocamento com distância acima de 100 quilômetros da residência já é possível fazer a contratação.

O seguro-viagem traz tranquilidade e proteção para os imprevistos que podem aparecer durante uma viagem - principalmente se for para o exterior. Inúmeros países não deixam o turista entrar se não apresentar uma apólice com coberturas principalmente para problemas de saúde.

No Brasil, entretanto, ainda não há obrigatoriedade do seguro-viagem para os turistas nacionais. Mas ele é recomendado, por exemplo, para quem possui um plano de saúde local, que diminui sua abrangência conforme o segurado vai se distanciando do local onde reside. Sem contar que a cobertura médica é muito mais abrangente que o convênio convencional.

Como contratar um seguro-viagem

A primeira providência é saber de quem se está comprando o seguro-viagem. “A Susep (Superintendência de Seguros Privados) colocou em vigor, em 2016, a Resolução 315/2014, regulamentando o seguro-viagem. Até então, não era necessário que quem comercializasse estivesse subscrito na agência reguladora”, explica Gabriel Rego, Head Travel Brazil da Europ Assistance. Ele é o convidado do programa dessa semana.

Com as mudanças, agora, apenas seguradoras são autorizadas a comercializar o seguro-viagem. As agências de turismo, operadoras de cartão e assistências atuam apenas no papel de representantes.

A Europe Assistance, aliás, é uma das seguradoras autorizadas pela Susep a operar com seguro-viagem no Brasil. A empresa está iniciando a venda de seguro-viagem diretamente ao consumidor brasileiro. Contudo, ela já atua em 208 países e territórios e tem 300 milhões de usuários ativos.

Neste processo de saber de quem se está comprando, o executivo da Europ Assistance dá como dica conversar com um agente de viagem para que este ajude o turista na definição das coberturas que precisa: “Este agente, se for uma viagem internacional, está preparado para informar quais são as coberturas necessárias para se entrar no país a ser visitado.

Coberturas seguro-viagem

É importante saber que as coberturas variam de acordo com cada plano. Para saber qual é o plano ideal, deve-se levar em consideração além do preço que caiba no bolso, as coberturas e assistências mais adequadas a cada necessidade.

Por falar em preço, na Europ Assistance, o valor do prêmio (preço) parte de US$4 até US$15 o dia. “Dependendo do destino e da cobertura que se quer contratar, um produto nacional hoje, por exemplo, custa cerca de R$ 10 por dia, com uma cobertura de R$ 20 mil. Ou seja, para uma viagem nacional de 10 dias, o seguro-viagem será de, aproximadamente, R$ 100”, destaca Gabriel Rego.

As coberturas básicas são:

Despesas médicas, hospitalares e/ou odontológicas (DMHO) em caso de urgência e emergência; Traslado do corpo; Regresso sanitário; Traslado médico; Morte em viagem (natural ou acidental); Invalidez por acidente em viagem, total ou parcial, por causa de acidente.

Mas há muitas outras que podem ser contratadas pelos viajantes, garantindo maior tranquilidade no período que está fora de casa. Por exemplo:

Concierge; Bagagem; Cancelamento de viagem; Funeral; Regresso antecipado; Coberturas adicionais relacionadas à viagem

Deu problemas na viagem? O que faço?

É importante verificar com a seguradora (ou corretor ou agente de viagem) no momento da contratação. Mas uma coisa é certa: é preciso ter em mãos (mesmo que de forma virtual) a apólice mencionando todas as coberturas contratadas.

Quem adquire seguro-viagem na Europ Assistance, além da apólice, recebe por e-mail todos os números de telefone disponíveis. Se precisar falar com a gente, terá um atendente brasileiro, falando português, 24 horas por dia, sete dias por semana. O nosso cliente, se precisar, pode até nos ligar a cobrar”, explica o executivo. Ele acrescenta que o viajante não precisa nem ter a apólice em mãos. Basta informar o CPF ou o nome completo. E pode fazer o contato via e-mail.

Seguro-viagem ou assistência viagem

Até 2016, antes de entrar em vigor a resolução da Susep, o mercado oferecia tanto seguro-viagem quanto assistência viagem. Com a resolução, viraram uma coisa só.

Para entender, o seguro-viagem reembolsava os imprevistos do turista ou viajante que bancavam com o próprio bolso as despesas. Já a assistência viagem era parecida com o que existe atualmente. Ou seja, o imprevisto é coberto diretamente pela seguradora. Assim, é possível acionar a seguradora para ser atendido em uma rede conveniada ou buscar um local de preferência e solicitar reembolso posteriormente.

Para mais detalhes sobre as necessidades e como contratar o seguro-viagem, não perca a entrevista com Gabriel Rego, Head Travel Brazil da Europ Assistance, que vai ao ar nesta segunda (18/09), às 17 horas.


O programa Consumo em Pauta é apresentado pela jornalista Ângela Crespo todas as segundas, às 16h, com apresentações às terças, às 09h, e às quintas, às 19h, na Rádio Mega Brasil Online

O programa também é disponibilizado, simultaneamente com a exibição de estreia, no Spotify, e em imagens, na TV Mega Brasil