Eduardo Zucareli é o convidado do programa Consumo em Pauta dessa semana.
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O PIX parcelado já é uma realidade entre os meios de pagamentos. Embora ainda não tenha sido regulamentado pelo Banco Central, bancos e fintechs oferecem a possibilidade de o consumidor parcelar compras sem precisar usar o cartão de crédito ou boletos, carnês e cheques pré-datados. Basta fazer um PIX.
Só que para fazer pagamentos com o PIX parcelado pelo banco, por exemplo, o consumidor necessariamente terá de usar o app da instituição financeira e, ainda, conversar com a loja física ou o e-commerce para saber se aceitam e qual é o processo. Antes, porém, procurar saber as taxas cobradas. As instituições financeiras responsáveis pela transação cobram juros nessa operação.
Isso porque, em alguns bancos, o PIX parcelado, na verdade, é uma linha de crédito. Em outros, um serviço de pagamento.
Como funciona o PIX parcelado?
Em instituições financeiras, o processo é simples: ao fazer uma transação por meio do PIX, o consumidor pode optar por dividir o pagamento em vários meses. A quantidade de parcela varia de banco para banco e são debitadas em sua conta corrente na data escolhida. Na verdade, o consumidor contrata um empréstimo pessoal.
Uma outra opção oferecida por alguns bancos é utilizar o limite do cartão de crédito para pagamentos com o PIX parcelado. Nesse caso, o valor utilizado é descontado do total, cujo limite vai sendo recomposto conforme é realizado o pagamento das parcelas.
E nas fintechs? Como funciona
Há no mercado inúmeras fintechs - empresas que redesenharam a área de serviços financeiros com processos inteiramente baseados em tecnologia – que oferecem ao consumidor a possibilidade de utilizar o PIX parcelado. Ele não precisa, necessariamente, ser correntista de um banco. Basta baixar o app da fintech e criar uma conta. A quitação das parcelas, normalmente, é feita por meio de boleto que o consumidor irá receber a cada vencimento.
Só no e-commerce (por enquanto)
A Pagaleve é uma das fintechs que oferecem o PIX parcelado. Contudo, o consumidor só tem acesso se a compra for feita em loja virtual. “São mais de 4 mil e-commerces que aceitam parcelar via PIX”, diz Eduardo Zucareli, diretor comercial e de operações da empresa que tem menos de dois anos de existência. Ele é o convidado do programa Consumo em Pauta dessa semana.
Para usar o PIX parcelado via a Pagaleve o consumidor deve verificar se a loja em que está comprando aceita esse meio de pagamento da fintech. “Não precisa estar cadastrado no sistema da Pagaleve. Basta ter feito na loja em que está comprando”, destaca o executivo. Na hora do check-out de pagamento, se ele clicar que quer usar o PIX parcelado, imediatamente irá receber um SMS da Pagaleve para confirmar a compra. Na sequência, receberá um QR Code para o pagamento da primeira parcela, que deve ser relizado no ato.
“No momento em que o consumidor aceita fazer a transação de PIX parcelado com a Pagaleve, assina os termos e as condições para que possamos receber as informações dele. Só depois é que vamos entrar em contato via WhatsApp, SMS ou e-mail informando sobre a compra que realizou, o nome da loja em que ela foi feita, assim como o login e a senha para que acesse nosso aplicativo e possa gerar os demais QR code para as outras parcelas”, explica Zucareli.
A Pagaleve aceita o PIX parcelado em até quatro vezes, com pagamentos quinzenais, sem a cobrança de juros.
Atrasou o pagamento? Nada de juros
Se o consumidor atrasar o pagamento das parcelas, a Pagaleve não cobra juros: “Somente uma taxa de conveniência, cujo valor varia conforme o total da compra. Ela é cobrada uma vez apenas em cima da parcela atrasada, não importando a quantidade de dias de atraso”, explica Zucareli.
A informação sobre o valor da taxa, destaca o executivo, fica disponível ao consumidor no app da Pagaleve.
A empresa atua também na informação sobre os próximos pagamentos. Assim, dias antes de vencer uma parcela, ela envia mensagem ao consumidor. Um dia antes, encaminha o QR code para que seja feita a quitação.
Para saber mais como funciona o PIX parcelado, não perca a reprise da entrevista com Eduardo Zucareli, que vai ao ar nesta segunda (05/02), às 17 horas. O programa em vídeo já está disponível.
O programa Consumo em Pauta é apresentado pela jornalista Ângela Crespo todas as segundas, às 16h, com apresentações às terças, às 09h, e às quintas, às 19h, na Rádio Mega Brasil Online.
O programa também é disponibilizado, simultaneamente com a exibição de estreia, no Spotify, e em imagens, na TV Mega Brasil.