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Lições sustentáveis

Cooperativa de reciclagem de lixo eletrônico e embalagens pós-consumo, Coopermiti, se alia a escolas de São Paulo para conscientizar sobre lixo eletrônico. Além de estudar sobre reciclagem nas salas de aula, os colégios da cidade contam com pontos para descarte de eletrônicos quebrados ou sem uso

Divulgação

“Nós também sentimos que os jovens estão cada vez mais interessadas nessa temática e nos anos do Ensino Médio também entendem que o mercado de trabalho exigirá cada vez mais conhecimento sobre mudanças climáticas e práticas ESG, por exemplo. Com os pontos de coleta nós aliamos o conhecimento com a prática da reciclagem, motivando toda a comunidade escolar, inclusive as famílias, a exercitarem um novo olhar sobre o descarte consciente”, explica Alex Pereira, Presidente da Coopermiti

Em São Paulo, a Coopermiti, cooperativa de reciclagem de lixo eletrônico e de embalagens pós-consumo, já possui parceria com diversos colégios. Acostumados desde cedo com os equipamentos eletrônicos, é importante que os alunos aprendam que aparelhos quebrados ou sem uso, cabos e carregadores, entre outros, não podem ser descartados no lixo comum para não prejudicar o meio ambiente.

Segundo a ONU, o Brasil é o maior produtor de lixo eletrônico da América Latina. A estimativa é que de 1,5 mil toneladas produzidas ao ano, apenas 3% sejam recicladas ou descartadas corretamente. O problema é que quando enviados para aterros ou pontos irregulares, o lixo eletrônico libera substâncias como mercúrio, cobre, cádmio, entre outras que são tóxicas. “Nesse sentido, ainda há um longo trabalho de conscientização e os estudantes são importantes agentes de transformação na escola e com a família em casa”, diz Alex Pereira, Presidente da Coopermiti.

A cooperativa explica que com o destino adequado, alguns componentes podem ser reaproveitados pela indústria, reduzindo a extração destes elementos de fontes naturais. Por isso, mesmo o lixo domiciliar não é indicado para nenhum tipo de equipamento que funcione na tomada, com pilhas ou bateria, fios e outros dispositivos porque acabam chegando aos aterros sanitários – o pior destino para esses equipamentos, já que são expostos ao sol e à chuva.

Nós também sentimos que os jovens estão cada vez mais interessadas nessa temática e nos anos do Ensino Médio também entendem que o mercado de trabalho exigirá cada vez mais conhecimento sobre mudanças climáticas e práticas ESG, por exemplo. Com os pontos de coleta nós aliamos o conhecimento com a prática da reciclagem, motivando toda a comunidade escolar, inclusive as famílias, a exercitarem um novo olhar sobre o descarte consciente”, explica Alex.

Além disso, a Coopermiti ainda conta com um museu itinerante com relíquias descartadas ao longo dos anos, como videogames antigos e vitrolas, e oficinas de arte para sensibilizar sobre a importância dos temas da sustentabilidade e reciclagem. Por um oficina com materiais que antes iriam para o lixo, a cooperativa ensina que, com um pouco de atenção e cuidado, os objetos podem ser reaproveitados.

Atualmente, a Coopermiti tem parceria com escolas como Colégio Dante Alighieri, Colégio Albert Sabin, Colégio Santa Cruz, Colégio Miguel de Cervantes, FATEC Itaquera – Prof. Miguel Reale, ETEC Guaracy Silveira, ETEC Pinheiros, ETEC Heliópolis, ETEC Jaraguá.