"A integridade de marcas como a do Itaú depende da habilidade das empresas de promoverem uma comunicação ética, transparente e precisa, e a #ÉFake nasceu com o objetivo de nos apoiar nessa missão”, comenta Pamela Vaiano, Superintendente de Comunicação Corporativa do Itaú Unibanco
O Itaú Unibanco acaba de lançar a plataforma #ÉFake, iniciativa para auxiliar no combate às notícias falsas e à desinformação relacionadas ao banco e que também afetam o setor financeiro. A #ÉFake, que já está disponível para acesso no site, terá um canal de mensagens instantâneas e por e-mail, para comunicação ágil com as áreas comerciais e de atendimento ao cliente.
Impulsionado pelo Q-Insider, a plataforma exclusiva da Quaest para coleta e mineração de dados, a #ÉFake tem a capacidade de rastrear e identificar rapidamente notícias falsas relacionadas à marca Itaú em sites, blogs, redes sociais e grupos de mensagem. Com o projeto, funcionários, clientes, investidores, jornalistas e toda a sociedade têm acesso a esclarecimentos sobre notícias falsas em circulação nessas plataformas, evitando, assim, que sejam enganados ou que compartilhem conteúdo fake. A gestão da plataforma e a curadoria do seu conteúdo está a cargo do time de Comunicação Corporativa do banco.
Pâmela Vaiano, superintendente de Comunicação Corporativa do Itaú Unibanco, destaca que as Fakes News representam uma crescente ameaça tanto para a sociedade quanto para as empresas, já que marcas renomadas são utilizadas para pulverizar mentiras e medo, confundindo as pessoas na tomada de decisão. Com a digitalização das interfaces sociais e dos meios de comunicação, há uma facilidade enorme para disseminação de informações, incluindo as notícias falsas, que se tornaram um problema global de grande relevância.
“A desinformação sistemática confunde as pessoas e as torna vulneráveis. No Itaú, tocamos mais de 70 milhões de clientes e 100 mil funcionários diariamente, além dos nossos milhares de acionistas. Por isso, precisamos de ferramentas efetivas para fomentar uma comunicação confiável. A integridade de marcas como a do Itaú depende da habilidade das empresas de promoverem uma comunicação ética, transparente e precisa, e a #ÉFake nasceu com o objetivo de nos apoiar nessa missão”, comenta a executiva.
Para o professor Felipe Nunes, sócio fundador da Quaest e um dos maiores especialistas do tema no País, o efeito devastador das Fake News não deve ser menosprezado. Seus estudos científicos mostram que 88% dos brasileiros receberam algum tipo notícia que consideram falsa no último ano; e 46% destes compartilharam o conteúdo com amigos e familiares mesmo assim.
“Fake News são produzidas de forma profissional e tendem a induzir pessoas a tomada de decisões impulsivas e baseadas no medo. O trabalho que estamos desenvolvendo com o Itaú monitora, seleciona, classifica e desmascara as notícias falsas que podem levar milhares de brasileiros a perder dinheiro por decisões equivocadas. É um trabalho fundamental proteger clientes e o mercado”, finaliza Nunes.
Brasileiros e as Fakes News
Segundo a Aberje, os brasileiros lideraram as estatísticas globais no que diz respeito à propensão a acreditar em notícias falsas. Eles também estão entre os mais expostos a esse tipo de conteúdo em escala mundial.
Além disso, de acordo com uma pesquisa conduzida em 2022 pelo Poynter Institute com o apoio do Google, a desinformação representa um desafio específico no Brasil. Os resultados do estudo revelaram que 44% dos internautas brasileiros têm acesso diário a notícias falsas, enquanto 65% dos brasileiros, independentemente da faixa etária, demonstram preocupação em relação ao impacto das notícias falsas em suas próprias vidas e nas de suas famílias.
Os brasileiros tendem a verificar a fonte (66%) e os dados das mensagens (59%) como método para confirmar a veracidade das informações descobertas na internet, com 55% recorrendo a um mecanismo de busca para obter informações adicionais sobre mensagens que suspeitam ser enganosas.