As melhores para se trabalhar

Realizada durante o segundo semestre de 2023, pela consultoria de marketing Scopen, a segunda edição do “Best PR Agency To Work For Brasil” apontou que as agências Edelman, InPress Porter Novelli e Ideal foram consideradas as melhores e mais atrativas para se trabalhar, uma vez que alcançaram, respectivamente, as três primeiras posições no ranking. Para a pesquisa, foram ouvidos 153 profissionais que trabalham em agências do segmento de Relações Públicas.

Do levantamento anterior para o de 2023, houve uma inversão do primeiro para o segundo lugar, já que, em 2021, a Edelman ficou na segunda posição, enquanto a InPress figurou em primeiro.

Além delas, FSB Comunicação, BCW e CDN Comunicação alcançaram, pela ordem, o quarto, sexto e oitavo lugares, respectivamente – em 2021, ocuparam o terceiro, quinto e sétimo lugares, respectivamente. Entre as agências que subiram de posição estão a JeffreyGroup, em sétimo; Giusti Creative PR, em oitavo; e Ketchum, Loures Consultoria e RPMA Comunicação, empatadas em décimo. SOKO e Máquina, por sua vez, se mantiveram nas mesmas posições de 2021 – quinta e décima, respectivamente.

Em 2023, o número de profissionais entrevistados foi 25% maior do que a edição de 2021. Foram consultados profissionais de 28 agências – a maioria (85%) de São Paulo. Além disso, 67% da amostra é composta por mulheres e 33% por homens, que possuem, em média, 43 anos. O estudo também classificou os entrevistados de acordo com os cargos: Diretores de Área (36%); Diretores de Conta (33%); Diretores Gerais (12%); CEO ou Sócios (9%); Vice-Presidentes de Área (6%); Diretor Geral (3%); e, por fim, menos de 1% trabalha em outras áreas das agências.

 

As marcas ideias para profissionais de RP

Além das melhores agências para se trabalhar, a pesquisa também apontou quais seriam as marcas mais idealizadas para se trabalhar como profissional de Relações Públicas. Natura, Itaú, Google e Coca-Cola estão no top 3, seguidas por Ambev, Netflix, Nike, Apple, Nestlé, Microsoft, Unilever, Nubank e Pfizer.

 

Como reter talentos?

Quando perguntados sobre quais fatores-chave justificariam a mudança de agências, a resposta espontânea mais recorrente por parte dos entrevistados foi salário e condições econômicas, com 52,9%. Se comparada com 2021, a questão salarial aumentou em 12,5%, o que evidencia a preocupação dos profissionais com o assunto. Além disso, foram considerados também quesitos como projeção de carreira (48%); projetos e desafios (18%); flexibilidade de horários (16%); aprendizados e cursos (14%); conciliação entre trabalho e família (10%); companheirismo (10%); e organização do trabalho (6,5%). 

Com relação aos elementos qualitativos no ambiente laboral, os entrevistados priorizam o respeito, a responsabilidade e a credibilidade como os pontos mais importantes. Já entre as variáveis quantitativas, foram destacados a flexibilidade de trabalho, por meio da conciliação entre trabalho presencial e home office (41,8%); elementos contratuais (23,5%); benefícios (11,8%); processos (6,5%); localização (5,2%); e espaço físico (2,6%).