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“Com a solidão do isolamento durante a pandemia, muitos trabalhadores sentiram estresse em casa. Com isso, a saúde mental foi afetada e muitos ainda estão lidando com os reflexos desse período. Por isso, é extremamente necessário que as companhias promovam uma cultura de trabalho acolhedor, além de educar e treinar gestores para lidar com essas situações. Quando as pessoas se sentem seguras e apoiadas, a produtividade melhora, já que os afastamentos por problemas de saúde psicológica são menos frequentes e há melhor gerenciamento de tempo no trabalho”, destaca Claudio Maggieri, General Manager da ADP para América Latina
O estresse e a saúde mental continuam sendo questões muito persistentes no ambiente de trabalho. De acordo com o novo relatório “People at Work 2023: A Global Workforce View”, divulgado pelo ADP Research Institute, 67% dos trabalhadores, no Brasil, afirmaram que o seu trabalho é influenciado pelo estresse e 31% pela saúde mental. Na média global, 65% das pessoas afirmaram que seu trabalho é afetado negativamente principalmente pelo estresse, enquanto 47% pela saúde mental.
A quantidade de trabalhadores no mundo que se sentem apoiados por seus gestores em relação à saúde mental caiu de 70% em 2022 para 64% neste ano. Ainda, 57% acreditam que seus superiores não estão preparados para falar sobre questões de saúde mental sem julgamento.
Os colaboradores também relataram que as empresas estão menos flexíveis do que no ano passado com relação à política de bem-estar, aos serviços de aconselhamento especiais ou às pausas para o autocuidado. No entanto, as atividades de construção de equipes e programas de assistência estão ganhando destaque como iniciativas de promoção da saúde mental dos colaboradores.
“Com a solidão do isolamento durante a pandemia, muitos trabalhadores sentiram estresse em casa. Com isso, a saúde mental foi afetada e muitos ainda estão lidando com os reflexos desse período. Por isso, é extremamente necessário que as companhias promovam uma cultura de trabalho acolhedor, além de educar e treinar gestores para lidar com essas situações. Quando as pessoas se sentem seguras e apoiadas, a produtividade melhora, já que os afastamentos por problemas de saúde psicológica são menos frequentes e há melhor gerenciamento de tempo no trabalho”, destaca Claudio Maggieri, General Manager da ADP para América Latina.
Ambiente de trabalho inclusivo promove bem-estar
Outro ponto que os trabalhadores relataram é que as empresas continuam progredindo no desenvolvimento de iniciativas de Diversidade, Equidade e Inclusão. Cerca de 20% deles acredita que promover uma cultura de trabalho inclusiva é parte fundamental do apoio de seus empregadores à saúde mental positiva no trabalho.
Para mais informações sobre a pesquisa, acesse o link.
A pesquisa
A pesquisa explora a percepção dos trabalhadores em relação ao mundo atual do trabalho e o que eles esperam do local de trabalho no futuro.
O ADP Research Institute entrevistou 32.612 trabalhadores em 17 países ao redor do mundo, entre 28 de outubro e 18 de novembro de 2022:
. 7.721 na Ásia-Pacífico (Austrália, China, Índia e Cingapura)
. 15.290 na Europa (França, Alemanha, Itália, Holanda, Polônia, Espanha, Suíça e Reino Unido)
. 5.751 na América Latina (Argentina, Brasil e Chile)
. 3.850 na América do Norte (Estados Unidos e Canadá)
Dentro da amostra, foram identificados trabalhadores temporários e permanentes, além de mais de 8.613 pessoas atuando exclusivamente na economia “gig”. Os temporários são aqueles que trabalham de forma contingencial, temporária ou sazonal ou como freelancer, contratado independente, consultor, trabalhador temporário ou utilizam uma plataforma on-line para obter trabalho. Empregados permanentes foram identificados como aqueles que não estão trabalhando na economia “gig” e, ao invés disso, possuem um cargo fixo seja em período integral ou meio período.
A pesquisa foi realizada de forma on-line no idioma local. Os resultados gerais foram ponderados para representar o tamanho da população trabalhadora de cada país. As ponderações são baseadas em dados da força de trabalho do Banco Mundial, que são derivados de informações do “Iostat”, o banco de dados central de estatísticas da Organização Internacional do Trabalho (OIT), a partir de 8 de fevereiro de 2022.