Em queda livre

Brasil fica na 29ª posição em ranking de nações

05 de Novembro de 2020 | 11h00

A edição de 2020 do levantamento, divulgada em outubro, coloca o Brasil no 29º lugar do ranking. A posição acentua o declínio da reputação brasileira nos últimos anos

O Anholt-Ipsos Nation Brands IndexSM (NBI) é um estudo global Ipsos que avalia a reputação de 50 países como se fossem marcas. A edição de 2020 do levantamento, divulgada em outubro, coloca o Brasil no 29º lugar do ranking. A posição acentua o declínio da reputação brasileira nos últimos anos: em 2019, o Brasil ficou em 27º no NBI; já em 2018, alcançou o 25º lugar.

 A Alemanha se consolidou como o país, entre os 50 analisados, com melhor reputação pela sexta vez, sendo quatro delas consecutivas – nas quatro últimas edições do NBI. O Reino Unido, que saltou da quarta posição, em 2019, para a segunda posição, em 2020, vem logo atrás. O Canadá completa o pódio. Consolidam o top 10 Japão, França, Itália, Suíça, Austrália, Suécia e Estados Unidos, respectivamente. Em décimo lugar, o resultado norte-americano é o pior da história do país, que ostenta o recorde de sete primeiros lugares no ranking do NBI – o último em 2016.

Cultura impulsiona resultado brasileiro, mas Governança é fraqueza

Para o ranqueamento geral, o Anholt-Ipsos Nation Brands IndexSM avalia a reputação de cada nação em seis campos: Exportação, Governança, Cultura, Pessoas, Turismo e Imigração & Investimentos. O Brasil se saiu melhor em Cultura, atingindo o top 10. Segundo o NBI, o ponto forte do país nessa categoria são os “esportes”, ao passo que “herança cultural” é um ponto fraco.

Em contrapartida, em Governança, o resultado brasileiro ficou entre os dez piores – sendo a força “paz & segurança” e a fraqueza “competência & honestidade”. Em Turismo (“belezas naturais” são aspectos positivos e “construções históricas”, negativos) e em Pessoas (“acolhimento” é força e “empregabilidade” é fraqueza), o país ranqueou acima da média, com top 20 e top 25, respectivamente.

Já nas categorias Exportação (“compra de produtos” foi considerado um ponto forte e “ciências e tecnologia” um ponto fraco) e Imigração & Investimentos (“locais para viver e trabalhar” são lado positivo e “qualidade de vida” é lado negativo), o Brasil ficou no top 40.

A pesquisa on-line foi realizada com 20.019 pessoas de 50 países entre o período de 07 de julho e 31 de agosto de 2020.