O Instituto TIM entrou recentemente para o time de apoiadores da ONG One By One, dedicada a oferecer mobilidade e ações de inclusão social para crianças e adolescentes com deficiência. E a primeira missão é “zerar” a fila por cadeiras de rodas sob medida, que são doadas pela entidade para famílias de baixa renda. Contando com uma rede de apoio formada por cerca de 10 mil colaboradores, a TIM lançou uma campanha interna de arrecadação, em que complementará o valor doado pela sua equipe.

A parceria com o Instituto TIM prevê ainda a participação da empresa no projeto de Educação Exponencial, que prepara jovens que possuem capacidade cognitiva para o mercado de trabalho. A família dos(as) beneficiados(as) também pode integrar o programa. A partir de um tema, diversas disciplinas são exploradas, usando a pesquisa, o trabalho em grupo e a produção de atividades. São estimuladas habilidades de empreendedorismo, aprendizado sob demanda e ligadas ao universo das ciências, tecnologia, engenharia e matemática.

“Acabamos de passar por datas relevantes em dezembro, que são o Dia Internacional da Luta das Pessoas com Deficiência e o Dia Internacional do Voluntário. Juntamos as duas em uma grande ação para mobilizar nossos colaboradores em prol de um futuro melhor para crianças e adolescentes que precisam das cadeiras de rodas para viver de forma digna”, comenta Mario Girasole, Presidente do Instituto TIM. O executivo destaca que a atuação da One By One está totalmente alinhada aos pilares da empresa e do próprio Instituto ao promover a diversidade e a inclusão, e estimular o empreendedorismo e a inovação.

 

Além da cadeira de rodas

A One By One já doou mais de 1.600 cadeiras de rodas sob medida desde 2004, assistindo a 1.400 famílias em situação de vulnerabilidade. Conforme as crianças crescem, as cadeiras são reformadas e entregues para outras pessoas, em um movimento circular.

A fundadora da ONG, a argentina Teresa Stengel, chegou ao Rio de Janeiro em 1997, com o marido e seu primeiro filho, Nicolás, portador de mielomeningocele, uma má-formação congênita da coluna vertebral. Ela começou seu trabalho social ao observar as dificuldades de muitas famílias nos arredores do hospital onde o menino realizava seu tratamento. “A falta de mobilidade era o que me chamava a atenção inicialmente. Via crianças sendo carregadas no colo, nas costas.... Depois, no entanto, eu percebi que o problema era muito maior. A falta de dinheiro, apoio e entendimento sobre a doença de seus filhos deixavam essas famílias completamente desestruturadas”, contou Teresa.

Por isso, apesar de trabalharem de forma constante na arrecadação de verbas para as cadeiras de roda sob medida, a ONG enxerga essa atividade apenas como um primeiro passo. A One By One conta com projetos de estimulação e arte, alfabetização, empreendedorismo digital e a educação exponencial, que contará com o suporte do Instituto TIM. Também são realizadas campanhas pontuais de arrecadação de alimentos e outras necessidades.