A SEO Hedgehog Digital, agência de comunicação e marketing, anunciou o SEO por ELAS, um evento que trará mulheres que são referência no mercado nacional e internacional para conversar sobre os desafios da profissão, trazer cases de sucesso, dicas para seguir como SEO e debates sobre os desafios da mulher em um mercado predominantemente masculino. O evento acontecerá no dia 15 de março, das 09:00 às 17:00, em sistema híbrido. Para participar, é necessário se inscrever no site do evento que conta com apoio da Dinamize, Digitalks e Hedgehog Digital.

O objetivo da agência ao promover o evento é dar voz às mulheres do SEO em um espaço convidativo, e ajudar outras mulheres a descobrir como podem fazer parte deste mercado. O SEO por ELAS, no entanto, está liberado para todos que queiram participar e aprender com palestrantes como: Aline Rossi, Amanda Noronha, Alexandra Tachalova, Marília Lopes, Laura Bernardes, Natascha Hun, entre outras.

Para Carolina Peres, Head de Digital PR da Hedgehog Digital e uma das idealizadoras do evento, a meta é abrir espaço no mercado de SEO, para que mulheres possam falar e mostrar que todos independentemente de gênero ou orientação sexual, podem — e devem — trabalhar juntos. "O SEO é um mercado mágico, mas ainda observamos nuances que incomodam. Homens que não ouvem ou pessoas que não dão credibilidade, justamente por ser mulher. Eu já me senti muito inferiorizada por homens ignorantes que não sabem se comunicar, respeitar ou nos dar espaço para opinião. Isso não deve mais acontecer", aponta a especialista.

Rafaela Moreira sempre esteve envolvida no universo masculino dos cargos profissionais. Engenheira de produção, começou sua carreira no setor automotivo. Hoje, sócia-proprietária da Hedgehog Digital, defende a equidade: "O evento pode, e deve, abrir portas para as mulheres no mundo do SEO. Na agência, faço questão que tenhamos uma cultura, onde o mais importante é, sem dúvida, a capacidade do profissional. Idealizar um evento como este me deixa satisfeita e orgulhosa do poder que temos, tanto como mulheres quanto com profissionais em busca de respeito e igualdade", comenta.

Segundo o Instituto Brasileiro de Estatísticas (IBGE), a cada dez profissionais empregados no setor de tecnologia e programação, apenas dois são mulheres. Neste montante, apenas 18% dos cargos de liderança (coordenação e gerência) são ocupados por mulheres.

Já para a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) a igualdade de gênero é uma das prioridades para os próximos anos. A meta é que com a Agenda Educação 2030, ainda mais mulheres, por meio do movimento "Education for All", tenham acesso igualitário desde a educação básica até o momento da colocação profissional.